Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Farias, Daysi Lucidi Gomes de
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Orientador(a): |
Domingues Jr., Paulo Lourenço
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Banca de defesa: |
Saldanha, Jorge Alberto Velloso
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Villas Boas, Ana Alice
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Administração
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Departamento: |
Instituto de Ciências Sociais Aplicadas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10326
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Resumo: |
O stress ocupacional e a qualidade de vida no trabalho (QVT) são os assuntos tratados neste trabalho de pesquisa. O stress ocupacional tem representado um fator interveniente nas relações de trabalho dos professores do ensino superior de uma rede federal de ensino. Ausências, conflitos de poder, desgastes nas atividades, licenças médicas são alguns exemplos de fatores estressantes, o que remete a alguns questionamentos sobre como se sentem esses professores. No que tange QVT, observou-se o que os professores entendem por essa qualidade e de que forma. Também se analisou a relação entre o stress ocupacional e a QVT. Dessa forma, lança-se a questão norteadora: como o stress ocupacional afeta a QVT, do ponto de vista dos professores do ensino superior, de uma instituição pública federal de educação, no Rio de Janeiro? Como objetivo geral buscou-se analisar a relação entre o stress ocupacional e a qualidade de vida no trabalho dos professores do ensino superior, como veem o stress ocupacional e a QVT; e analisar os efeitos daquele sobre essa. A abordagem foi qualitativa, do tipo exploratória. Para o levantamento dos dados utilizou-se a entrevista semiestruturada com participação de 34 professores, localizados em três campi divididos entre a baixada e o sul fluminense que atuam há mais de dois anos como docentes na rede. A técnica escolhida para o tratamento dos dados foi a análise do conteúdo. A pesquisa estruturou-se em dois modelos: stress Ocupacional e QVT baseada nas pesquisas de Cooper, Cooper e Eaker (1988) e Vilas Boas & Morin (2014, 2015). Com o modelo de Cooper et. al (1988) confirmaram-se as fontes de pressão como o trabalho intrínseco e as relações interpessoais. Com o Modelo Geral de Qualidade de Vida no Trabalho de Vilas Boas & Morin (2014, 2015) percebeu-se a aplicabilidade das categorias do modelo. Os docentes reconheceram a relação entre o stress e a QVT e confirmaram que um dos fatores para a falta da QVT no âmbito organizacional são ocasionados pelas relações com os superiores, os conflitos estabelecidos nas relações interpessoais e pela falta de planejamento e organização do trabalho. Alguns afastamentos, por doenças psicológicas, remoções e desgastes nas relações foram provenientes da falta de qualidade de vida no trabalho elevando o nível de stress, provocando a quase exaustão. Outras fontes de pressão e dimensões apareceram, o que remete à importância de continuidade de pesquisas com os professores, de forma a contribuir para estratégias que se balizem nos indicadores que afetam a saúde do docente apresentadas e analisadas nesta pesquisa a fim de minimizar esse quadro. |