Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva, Evelin Cristina de Lacerda França da
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Orientador(a): |
Pasche, Marcos Estevão Gomes
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Banca de defesa: |
Pasche, Marcos Estevão Gomes
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Dias, Ana Crelia Penha
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Merino, Ximena Antonia Diaz
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Letras
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15480
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Resumo: |
Esta pesquisa tem por objetivo compreender de que forma o uso da literatura de resistência, trabalhada a partir da leitura colaborativa e de debates, pode contribuir para a formação do aluno leitor na escola pública municipal. Para isso, elaboramos uma atividade de intervenção a qual foi realizada em uma turma do 7º ano do Ensino Fundamental em uma escola municipal da cidade de Nilópolis no Rio de Janeiro. Escolhemos nos orientar metodologicamente pela pesquisa-ação (THIOLLENT, 2002) pois favorece o diálogo entre professor-pesquisador e os sujeitos envolvidos na pesquisa no sentido de buscar soluções democráticas para o problema observado. A partir do problema apresentado, elaboramos uma proposta de intervenção levando em consideração o perfil da turma pesquisada, e para isso escolhemos a obra Malala, a menina que queria ir para escola (CARRANCA, 2015) que aborda temas de relevância para os alunos além de tratar de questões da literatura pós colonialista, como o revide discursivo (BONNICI, 2009), a civilidade dissimulada e a mímica (BHABHA, 1998). Escolhemos trabalhar o livro a partir da leitura oral por reconhecer seus benefícios frente ao público de escola pública que pouco teve contato com leituras diversas. Apesar dos percalços encontrados no desenvolvimento desta pesquisa, conseguimos aliar a teoria com uma prática significativa a fim de promover a formação de alunos leitores. Em termos teóricos, baseamo-nos nos aportes estabelecidos por Colomer (2007), Candido (1972, 2004), Rosenfeld (2014), Cadermatori (2012), Mignolo (2007), dentre outros. Os resultados indicam que os alunos reagiram positivamente ao livro escolhido e à forma de leitura proposta, esse fato se deve à escolha do livro que se baseou nas questões envolvidas com o tema resistência. Consideramos que há necessidade de refletir acerca da forma como a leitura é promovida nas escolas atualmente, pois a leitura oral pode ser uma aliada favorável à restituição da função humanizadora e socializadora da leitura, além de proporcionar uma melhor receptividade do texto literário em sala de aula |