Produção de helicônia Golden Torch sob cultivo em aléias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Cirqueira, André Luiz Oliveira lattes
Orientador(a): Abboud, Antonio Carlos de Souza lattes
Banca de defesa: Pereira, Norma Eliane, Araujo, João Sebastião de Paula
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13642
Resumo: A floricultura tropical tem se projetado no Brasil, principalmente pelo recente interesse dos consumidores de flores, por produtos de formas exóticas, cores vibrantes e alta durabilidade. Essas flores, pouco tradicionais no Brasil, são produzidas ainda em pequena escala. Seus sistemas de produção ainda não foram intensivamente estudados, bem como estudos básicos envolvendo as muitas espécies e variedades ainda estão por ser feitos. Sistemas de produção que conciliem viabilidade econômica com baixo impacto ambiental, devem ser desenvolvidos para esse grupo de plantas, visto que se adaptam a uma gama de condições ambientais, incluindo sombreamento. Estudos de ambiência combinados aos de nutrição mineral são necessários para se entender e aperfeiçoar uma forma de floricultura tropical integrada a outras espécies, em diferentes condições edafoclimáticas. Um exemplo é o sistema de cultivo em aléias, objeto deste estudo. Este trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento do hibrido natural Golden Torch (Heliconia psittacorum L x Heliconia spathocircinada Aristigueta) cultivada sob sistema de cultivo em aléias formadas por dois tipos de leguminosas arbustivas: guandu (Cajanus cajan (L.) Millsp.) e flemíngia (Flemingia macrophylla), e um controle sem formação de aléias. Combinou-se ainda, dois tipos de adubação de plantio: com e sem termofosfato magnesiano (Yoorin Master 1). O experimento foi conduzido nas condições da Baixada Fluminense no Campus da UFRRJ, Departamento de Fitotecnia, num delineamento de parcelas subdivididas em blocos ao acaso. Houve menor mortalidade de plantas nas aléias formadas por guandu quando comparada com as formadas por flemíngia ou no tratamento controle. A aplicação de termofosfato não teve qualquer efeito. A maior produtividade de inflorescências ocorreu nas aléias formadas por flemíngia, seguida pelo guando e a testemunha. A adição de termofosfato não afetou a produção de inflorescências. O número de perfilhos, foi afetado pela posição da planta na parcela: as da linha central tenderam a ter mais perfilhos do que as laterais. A área foliar das plantas de helicônia foi maior nos tratamentos com termofosfato, independentemente do tipo de aléia.