Características produtivas de cabritos Saanen inteiros terminados com o uso de ureia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva Filho, Carlos Alberto da lattes
Orientador(a): Oliveira, Rodrigo Vasconcelos de
Banca de defesa: Oliveira, Rodrigo Vasconcelos de, Costa, Antonia Kecya Franca Moita, Pimentel, Róberson Machado
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Departamento: Instituto de Zootecnia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14912
Resumo: O Brasil apresenta uma demanda crescente por produtos de origem caprina, entretanto, a caprinocultura nacional não supre o mercado interno. Para aumentar a viabilidade da produção de caprinos devem ser utilizadas técnicas para diminuir os custos da alimentação. Com isso as fontes de nitrogênio não-proteico (NNP), como a ureia, podem vir a ser uma opção viável na composição da dieta de pequenos ruminantes. A ureia é amplamente utilizada na produção de ruminantes, porém seus impactos sobre o desenvolvimento corporal e rendimento de carcaça são pouco estudados em caprinos. Neste contexto, uma avaliação da sua utilização pode atender esta demanda de conhecimento. Assim, o estudo foi conduzido com o objetivo de avaliar o efeito da inclusão de ureia na dieta de cabritos sobre o ganho de peso, desenvolvimento corporal e rendimento de carcaça. Para isso foram utilizados 18 cabritos divididos em dois grupos com dietas isoproteicas. O grupo controle não recebeu ureia e o grupo experimental recebeu 1%MS na dieta. O período experimental foi de 121 dias. Foram avaliados o ganho de peso médio (g/dia), biometrias corporais e testiculares, assim como peso e rendimento de carcaça nos animais. Não houve diferenças significativas em nenhuma das variáveis estudadas (p>0,05), como: ganho de peso ( g.dia-1 ) (GU: 122,1 ± 11,89 vs GC: 132,9 ± 4,97), perímetro torácico (cm) (GU: 73,0 ± 1,2 vs GC: 74,5 ± 0,57), comprimento corporal (cm) (GU: 74,0 ± 1,42 vs GC: 73,67 ± 0,70), circunferência escrotal (cm) (GU: 24,44 ± 0,99 vs GC: 25,11 ± 0,40), peso ao abate (kg) (GU: 34,39 ± 1,76 vs GC: 36,56 ± 0,96), rendimentos de carcaça quente (%) (GU: 47,37 ± 0,82 vs GC: 47,23 ± 0,72) e fria (GU: 45,64 ± 0,60 vs GC: 45,84 ± 0,70). Conclui-se que o uso de 1% de ureia na dieta de caprinos machos jovem não afeta o desenvolvimento e nem a carcaça.