Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Pedro, Thiago Bernardo
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Orientador(a): |
Tassinari, Wagner de Souza
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Banca de defesa: |
Tassinari, Wagner de Souza,
Andrade, Adriana Oliveira,
Peixoto, Maristela Peckle,
Mallet, Jacenir Reis dos Santos,
Silva, Claudia Bezerra da |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9756
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Resumo: |
Os triatomíneos são responsáveis pela transmissão vetorial da doença de Chagas, que afeta entre 6 e 8 milhões de pessoas na América Latina continental, com uma incidência de 28 mil casos por ano. No estado do Ceará, a predominância da caatinga, além de uma área rural com habitações humanas precárias, fornece diversos tipos de abrigos para esses insetos. No presente estudo, foram avaliados a distribuição geográfica, os índices de dispersão e a infecção natural por Trypanosoma cruzi em triatomíneos coletados na região do Cariri, no extremo sul do estado do Ceará, e sua associação com características domiciliares, socioeconômicas e ambientais da área de estudo. Os maiores índices de dispersão foram verificados em Antonina do Norte e Potengi. Foi encontrada correlação significativa entre a dispersão de triatomíneos e variáveis de trabalho, renda e condições ambientais dos municípios estudados. A espécie Triatoma pseudomaculata representou a maior parte dos espécimes capturados durante o período do estudo. No ambiente intradomiciliar, a maioria dos triatomíneos coletados foram identificados como Triatoma brasiliensis ou Triatoma pseudomaculata. Os municípios de Farias Brito e Potengi apresentaram as maiores taxas de triatomíneos capturados para cada 10 mil habitantes. As espécies Panstrongylus megistus e Rhodnius nasutus apresentaram os maiores índices médios de infecção natural. Em Farias Brito e Potengi, a maioria dos domicílios com triatomíneos positivos para Trypanosoma cruzi possuía banheiro externo, poleiro, presença de gatos, presença de cachorros e galinheiro. No entanto, não foi encontrada associação significativa entre as características dos domicílios e a positividade para Trypanosoma cruzi em triatomíneos. Os resultados obtidos reforçam a importância da vigilância entomológica para os vetores da doença de Chagas em áreas endêmicas do Nordeste brasileiro. |