Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Machado, Susiane Ferreira
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Orientador(a): |
Castro, Cleber Marques de
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Banca de defesa: |
Castro, Cleber Marques de
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Richter, Monika
,
Maia, Eduardo José Pereira
,
Oliveira, Sarah Almeida de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geografia
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/17648
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Resumo: |
A experiência prévia com uma atividade pedagógica de mapas falados do trajeto casa-escola realizados em 2014 para investigar a percepção ambiental sobre o espaço vivido por parte de alunos e alunas de uma escola localizada em Santa Rita, 2o distrito do município de Teresópolis (RJ), local severamente afetado pelo megadesastre ocorrido na Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro em 2011, evidenciou sentimentos de medo e não-pertencimento em relação ao lugar, apontando a importância de investigações mais aprofundadas sobre percepção ambiental nas comunidades escolares inseridas em contexto de risco ambiental em Teresópolis. Nesta direção, a presente pesquisa buscou apreender e registrar, com base em entrevistas e análises qualitativas, como os profissionais da Escola Municipal Fazenda Alpina percebem o que intitulamos de “ambiente das águas” e os riscos que os cercam, e quais providências foram tomadas em relação à(s) escola(s) de Teresópolis no que concerne à sua função social frente ao megadesastre de 2011, cotejando com políticas e documentos normativos que regem a educação brasileira (LDB, PCNs, DCNs e BNCC) e as políticas ambientais que podem ser desenvolvidas a partir da escola (PNEA e PNPDEC). Os resultados apontam que apesar de o desastre ainda estar muito presente na memória das profissionais, os riscos ambientais, mesmo fazendo parte dos saberesfazeres compartilhados na escola, são pouco presentes nos discursos em relação a outros problemas ambientais, como a questão da disposição do lixo, associando-se também à ausência de ações sistemáticas no pós-desastre, por parte do poder público, em relação à Educação Ambiental (EA) nas escolas municipais. A análise efetuada sobre a Matriz Curricular evidencia que os conteúdos voltados para os riscos são abordados de forma acrítica e descontextualizada, inexistindo programas e projetos que eduquem a população para proteção e defesa civil a partir da escola, como determina a Lei no 12.608/12 (BRASIL, 2012). |