Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Luciana Helena Teixeira de
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Orientador(a): |
Faccini, João Luiz Horácio
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9631
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Resumo: |
Com o objetivo de acrescentar dados sobre a bioecologia de Haemaphysalis leporispalustris e a Febre Maculosa no Brasil, dois estudos foram conduzidos. O primeiro experimento avaliou parâmetros biológicos de ninfas de H. leporispalustris durante e após o parasitismo com o objetivo de relacioná-los com o surgimento de machos ou fêmeas e o parasitismo do sexo masculino. Procurou-se estipular qual o período de sobrevivência mínima e máxima de machos sobre o hospedeiro e a influência do número e da longevidade dos machos sobre a capacidade reprodutiva das fêmeas. O segundo experimento abordou o desempenho biológico do ixodídeo frente à infecção por Rickettsia rickettsii, agente causal da Febre Maculosa Brasileira. No primeiro experimento, as ninfas ingurgitadas mais leves mudaram para machos e apresentaram período parasitário mais curto (p<0,05) do que as que mudaram para fêmeas. A razão sexual (RS) foi estabelecida de acordo com o período parasitário. Ninfas ingurgitadas de período parasitário mais curto (5 e 6 dias) deram origem a uma maior proporção de machos (1:0 e 1,70: 1, respectivamente) que as ninfas de período parasitário mais longo (9 a 10 dias, e RS de 1:3,07 e 1: 4,60, respectivamente). Já as ninfas que se ingurgitaram em 7 a 8 dias, deram origem a machos e fêmeas em proporção de 1: 1,73 e 1:1,67, respectivamente. Somente a eclosão larval foi influenciada pelo número de machos vivos, sendo que o peso da fêmea ingurgitada foi influenciado mais pela resistência do hospedeiro do que pelo número de machos vivos. No segundo experimento, alterações no desempenho biológico de H. leporispalustris expostos à infecção por R. rickettsii, foram avaliadas durante a fase parasitária e não parasitária de larvas, ninfas e fêmeas do carrapato. Foram gerados grupos de carrapatos infectados durantes as fases de larva, ninfa e adulto, alimentados em coelhos inoculados com R. rickettsii e um grupo de larvas infectadas através de co-parasitismo com machos positivos para R. rickettsii. Os grupos de carrapatos diretamente alimentados em animais inoculados sofreram maior efeito da infecção sobre o desempenho biológico, com aumento do período parasitário e da mortalidade, e diminuição do peso e do período de postura. O grupo infectado na fase de ninfa gerou fêmeas mais leves, que produziram menos ovos que por sua vez não se desenvolveram adequadamente (baixa eclosão). O grupo experimental gerado pelo co-parasitismo entre larvas e machos representou o modelo mais próximo ao que ocorre na condição natural. Este grupo apresentou larvas mais pesadas e menor mortalidade de larvas e ninfas ingurgitadas em relação ao controle. A eficiência na ecdise de ninfas foi maior e mesmo as fêmeas ingurgitadas apresentando menor peso, obtiveram IER superior ao do grupo controle. |