Diálogos intersetoriais para a promoção da inclusão educacional e o desenvolvimento das crianças com a Síndrome Congênita do Zika Vírus
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
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Departamento: |
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
Instituto de Educação |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13132 |
Resumo: | A presente dissertação tem por objetivo analisar as concepções acerca da intersetorialidade a partir dos discursos dos profissionais que atuam no campo da Educação, da Saúde e da Assistência Social no que se refere ao atendimento e inclusão de crianças com SCZV no munícipio de Duque de Caxias, Estado do Rio de Janeiro. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa do tipo estudo de caso. Como procedimentos de coleta de dados, optamos pela entrevista individual semiestruturada com profissionais que atuam na rede pública municipal de Educação, da Saúde e da Assistência Social. Realizamos o estudo tomando como referencial teórico a análise do discurso ancorada na perspectiva de Dominique Maingueneau. Dessa vertente, elencamos alguns conceitos que nortearam as reflexões acerca do corpus da pesquisa. Os dados da investigação apontam que a intersetorialidade tem se fortalecido nos documentos oficiais que norteiam as políticas de educação inclusiva. Além disso, existe uma preocupação real das profissionais entrevistadas em promover a intersetorialidade ainda que se apresente frágil em termos práticos na vida das crianças com a SCZV e suas famílias. A partir dos dados construídos, reconhecemos que a intersetorialidade se mostra como um importante mecanismo de articulação, potencializando as ações entre os setores para efetivar a inclusão educacional, social e melhora nas condições de vida das crianças com a SCZV e suas famílias, de modo a garantir os princípios dos direitos humanos proposto na Constituição de 1988. Visto que a iniciativa em propor a intersetorialidade partiu do campo educacional, desse modo, consideramos que a escola se torna protagonista na articulação do diálogo intersetorial direcionado para a garantia do atendimento integral dessas crianças, considerando o contexto e as particularidades dessa população. Esperamos contribuir para a ampliação de pesquisas sobre a intersetorialidade com propostas que viabilizam a perspectiva inclusiva no processo de aprendizagem e desenvolvimento pleno das crianças com a SCZV. |