A psicologia e o SUAS: um estudo sobre representações sociais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: SILVA, Juliana Gomes da
Orientador(a): Naiff, Luciene Alves Miguez
Banca de defesa: Naiff, Luciene Alves Miguez, Silva, Nilton Sousa da, Rocha, Julio Cesar Cruz Collares
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Departamento: Instituto de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14423
Resumo: Este trabalho tem objetivo de apresentar um estudo sobre as Representações Sociais de psicólogas(os) que atuam no Sistema único de Assistência Social (SUAS). Para analise foi feito um recorte sob a ótica da teoria das Representações sociais (RS), desenvolvida por Serge Moscovici. As RS são uma forma de explicação e assimilação da ciência e do objetos sociais, partilhada por grupos distintos. As RS tem importância grandiosa na vida cotidiana, pois tem o papel de guiar, nomear, qualificar conjuntamente o novo. Nessa pesquisa os sujeitos foram os Usuários dos equipamentos do Sistema Único de Assistência Social, política pública, deliberada na IV Conferência de assistência social 2003, organizando o que previa, a Lei orgânica de Assistência Social (LOAS) de 1993, que faz parte da seguridade social prevista na Constituição de 1988. Dentre os profissionais que podem compor as equipe de trabalho, ressaltamos a(o) profissional de Psicologia. A(o) psicóloga(o) foi incluída(o) como trabalhador(a) no SUAS, através da Norma Operacional Básica de Recursos Humanos (NOBRH). Esse profissional que até então, tinha seu foco para a saúde e o trabalho autônomo e solitário da clínica, enxerga uma nova possibilidade de mercado. Essa entrada do profissional no SUAS acontece justamente quando o perfil das(os) profissionais de psicologia começa a mudar. Um curso superior que até então era considerado elitista e a favor das práticas dominantes, assume seu compromisso com a sociedade brasileira. E é através do saber ingênuo do usuário das políticas de assistência que nos pautamos neste trabalho, como é esta entrada das (os) psicólogas no SUAS e qual a resposta a ela?