Representações sociais, memória e identidade: as mulheres na Pastoral Negros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Sá, Cristiane Antunes de
Orientador(a): Naiff, Denis Giovani Monteiro
Banca de defesa: Naiff, Denis Giovani Monteiro, Silva, Nilton Souza da, Wolter, Rafael Coelho Pecly
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Departamento: Instituto de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14456
Resumo: Este projeto de pesquisa tem como alvo de estudo a construção de identidades das mulheres negras participantes dos APNs (Agentes de Pastoral Negros) em Seropédica. A Teoria das Representações Sociais é importante, pois foi utilizado para investigar as representações sociais sobre as mulheres negras. Para compreendermos melhor o objeto estudado, adotou-se dois estudos diferentes, os quais se complementam. No primeiro coletamos e comparamos os dados, por meio de um questionário com questões fechadas e de evocação livre em uma amostra de 200 mulheres, sendo cem mulheres participantes do movimento negro e cem que não participam de nenhum Movimento Social; no segundo realizamos uma pesquisa aprofundada sobre as narrativas de vida de seis mulheres participantes dos Apns, com o objetivo de compreender a formação da identidade social dessas mulheres a partir de suas memórias. O interesse por esta pesquisa teve início em 2007 com as atividades do Laboratório de História Oral e Multimídia da UFRRJ, mediante uma entrevista realizada com uma das fundadoras dos Apns em Seropédica, a missionária Maria Inês. Em nossa sociedade, a real condição do negro está “disfarçada” na existência de uma democracia racial, na qual não existe o preconceito racial. Na sociedade brasileira, essa camada da população tem sido vítima de profundas desigualdades sociais e raciais, e a mulher negra sofre mais ainda, sua renda é inferior a do homem e a da mulher branca. A elas destinam-se os trabalhos não qualificado, os quais, não necessitam de educação e instrução, como os serviços domésticos.