Sistematização de experiências na implantação de sistemas agroflorestais no domínio da Mata Atlântica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Spinelli, Bernardo Milward de Azevedo lattes
Orientador(a): Campello, Eduardo Francia Carneiro
Banca de defesa: Moraes, Luiz Fernando Duarte de, Bottechia, Ricardo José
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agricultura Orgânica
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10398
Resumo: O Novo Código Florestal estabelece o compromisso por parte dos produtores rurais com a adequação ambiental de suas propriedades. As Áreas de Preservação Permanente, hoje utilizadas nas propriedades para cultivos agrícolas e pastagens, em muitos casos necessitarão ser recuperadas. A nova lei permite a exploração de sistemas agroflorestais (SAFs) até mesmo em áreas de preservação permanente, desde que não descaracterize a cobertura vegetal nativa existente e nem prejudique a função ambiental da área, protegendo nascentes, combatendo a erosão e aumentando a biodiversidade. O presente trabalho teve como objetivo sistematizar experiências pessoais do autor com sistemas agroflorestais em regiões de domínio da Mata Atlântica, mostrando diferentes técnicas e estratégias de implantação e manejo de SAFs que podem ser empregadas no dia a dia dos produtor rural, principalmente, do pequeno agricultor familiar. Os diferentes SAFs implantados foram baseados na biodiversidade e sucessão vegetal, com baixo uso de insumos e recursos de capital. A estrutura dos sistemas preconizados foi alicerçada na mão-de-obra familiar, em multiestratos, na utilização de plantas comuns em cada localidade com potencial de produção de biomassa, para intensificar a ciclagem de nutrientes. Em média mais de 30 espécies eram introduzidas em cada SAF e as questões relacionados com a escolha das espécies, onde plantar reconhecendo a qualidade do solo a partir de plantas indicadoras foram abordadas. Além disso, como planejar e distribuir as plantas em desenhos agroflorestais também foram processos detalhadamente descritos. As melhores formas de como plantar e manejar, com podas, as diferentes espécies nos SAFs biodiversos constam desta dissertação e foram apresentados a partir de cerca de 20 anos de experiência do autor com intuito de auxiliar todos aqueles interessados em trabalhar com temática.