Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Barrabin, Juliana Scofano
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Orientador(a): |
Godoy, Ronoel Luiz de Oliveira |
Banca de defesa: |
Mathias, Simone Pereira,
Silva, Otniel Freitas |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
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Departamento: |
Instituto de Tecnologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10969
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Resumo: |
As aflatoxinas são atualmente as micotoxinas mais estudadas no mundo. São classificadas pela Organização Mundial da Saúde como carcinogênicas para humanos e sua ingestão causa diversos danos à saúde, variando de toxicidades agudas com lesões de fígado ao carcinoma hepatocelular. Muitos países já possuem regulamentação quanto a estes contaminantes e a União Européia (UE) é uma das comunidades mais críticas em relação à legislação das micotoxinas com foco na inocuidade alimentar. Possui uma rígida legislação não apenas em relação aos limites máximos permitidos de aflatoxinas em alimentos, mas também em relação à qualidade dos métodos analíticos utilizados para medir tais contaminantes. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) publicou a resolução RDC Nº 7 de 18 de fevereiro de 2011, dispondo sobre limites máximos tolerados de micotoxinas em alimentos. Essa resolução fixa novos limites para aflatoxinas, além de ocratoxina A, desoxinivalenol, fumonisinas, patulina e zearalenona em matérias primas e alimentos prontos para consumo, estabelecendo metas para que a cada 2 anos os limites dessas toxinas sejam cada vez menores, tendendo a uma maior rigidez, assim como a UE. Para que essas metas possam ser cumpridas são necessárias metodologias analíticas de maior sensibilidade, seletividade e exatidão. Desta forma o presente trabalho visou desenvolver um método analítico e avaliar os parâmetros de validação necessários para determinação de aflatoxinas em amendoim. Utilizou-se cromatografia líquida de ultra eficiência e detecção por espectrometria de massas (UPLC-MS) de alta resolução, metodologia equiparada aos padrões de qualidade analítica da UE. No método desenvolvido obteve-se de 3 a 7 fragmentos para cada aflatoxina permitindo a análise qualitativa inequívoca das AFB1, AFB2, AFG1 e AFG2 em amendoim e cumpriu-se com os mais rigorosos critérios analíticos cromatográficos estabelecidos pela UE. O método apresentou uma corrida cromatográfica de 5 minutos e menor gasto de solventes orgânicos quando comparado à técnica de HPLC. Os limites de detecção alcançados foram de 1,6; 0,396; 1,608 e 1,396 µg/kg µg/kgµg/kgµg/kg para as AFB1, AFB2, AFG1 e AFG2, respectivamente, e foram obtidas curvas de calibração com boa linearidade entre os valores de 1,6 a 12,0 μg/kg (AFB1 e AFG1) e 0,396 a 2,97 μg/kg (AFB2 e AFG2). Foram analisadas 10 amostras de amendoim adquiridas em feira livre do Rio de Janeiro e identificados traços das aflatoxinas B1, B2 e G2 em duas delas |