Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Mendes, Luziane Montezoli Damon
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Orientador(a): |
Oshiro, Lidia Miyako Yoshii
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Banca de defesa: |
Lavrado, Helena Passeri,
Keuneck, Karina Annes,
Santos, Luciano neves,
Masunari, Setuko |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
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Departamento: |
Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9154
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Resumo: |
As espécies do gênero Uca possuem ampla distribuição nas regiões tropicais, subtropicais e temperadas do mundo, destacando-se como espécies escavadoras do substrato, atividade importante para os processos de transferência de energia e ciclagem de nutrientes e é considerada uma espécie-chave do ecossistema. Este trabalho foi realizado com objetivo de analisar a biologia populacional, distribuição ecológica, crescimento somático e mortalidade natural das espécies do gênero Uca no manguezal de Itacuruça/Coroa Grande, Baía de Sepetiba – RJ. A amostragem foi realizada à margem direita do rio da Draga e do Rio Itingussu, em três grades (0, 100 e 200 m), durante o período de maio/2010 a abril/2011, mensalmente, durante a maré baixa, por 10 minutos, através de coletas manuais escavando o sedimento e removendo os caranguejos. Amostras do sedimento foram coletadas nas 72 subáreas de 5x5m, para determinar o tamanho das partículas, matéria orgânica, teor de cálcio, fósforo e os metais, ferro, zinco e manganês. Foram capturadas sete espécies do gênero Uca: Uca cumulanta, Uca leptodactylus, Uca rapax, Uca thayeri, Uca uruguayensis, Uca mordax e Uca vocator. A espécie mais abundante foi U. leptodactylus e U. vocator a mais rara.. As principais variáveis limitantes da abundância das espécies do gênero Uca no manguezal de Itacuruçá/Coroa Grande, foram a salinidade, tamanho dos grãos do sedimento, teor de matéria orgânica, concentração de fósforo e dos metais ferro, zinco e manganês. Para as fêmeas ovígeras a variável temperatura do ar foi a única, que apresentou correlação com a abundância desses organismos. Durante o período de estudo foi analisado um total de 4234 caranguejos, sendo 2570 machos e 1664 fêmeas (61 fêmeas ovígeras). A análise dos resultados do tamanho médio revelou a ocorrência de diferenças significativas entre os sexos, com predominância de machos maiores, para maioria das populações. Somente as fêmeas de U. cumulanta apresentaram maior tamanho médio quando comparadas aos machos, já U. thayeri não apresentou diferença significativa entre os sexos. Os resultados da dinâmica de crescimento, revelaram que a longevidade para as populações em estudo, variou de 3,27 a 4,22 anos. U. thayeri foi a espécie que apresentou menor diferença em relação à longevidade entre os sexos, com 3,43 anos para machos e 3,53 anos para fêmeas, já U. leptodactylus apresentou maior amplitude, com 3,43 anos para machos e 4,07 anos para fêmeas. Os coeficientes de mortalidade natural não evidenciaram diferenças inter e intraespecificas acentuadas de acordo com a espécie e o sexo, embora os valores de mortalidade natural tenham sido um pouco mais elevados sobre os machos, do que sobre as fêmeas. Palavras-chave: Baía de Sepetiba, chama-marés, longevidade, padrão de distribuição, mortalidade. |