Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Botelho, Camila Flávia Magalhães
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Orientador(a): |
Baldani, Cristiane Divan |
Banca de defesa: |
Baldani, Cristiane Divan,
Souza, Aline Moreira de,
Machado, Carlos Henrique |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14192
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Resumo: |
Os hemoparasitos micoplasmas hemotróficos são organismos pleomórficos, epicelulares, Gram negativos, que se localizam na superfície dos eritrócitos de diversas espécies. Em cães, a infecção pelos hemoplasmas pode causar anemia hemolítica na fase aguda, enquanto na doença crônica os sinais em geral são inaparentes, sendo que a imunossupressão pode desencadear a doença aguda. O presente estudo objetivou detectar molecularmente a presença de infecção pelos agentes micoplasmas hemotróficos em cães domésticos procedentes de áreas urbana e rural de Araguaína, Tocantins e, adicionalmente correlacionar as alterações hematológicas e fatores associados com a infecção natural. Na análise dos resultados obtidos, 2,9% (3/105) dos cães amostrados da área urbana e 24,49% (24/99) da área rural foram positivos pela Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real (qPCR) para Mycoplasma spp. A frequência de infecção das espécies de hemoplasmas pela PCR, utilizando oligonucleotídeos espécie-específicos, foi de 1,9 % (2/105) e 13,26% (13/99) para Mycoplasma haemocanis na área urbana e rural, respectivamente. Não foram observados cães positivos para ‘Candidatus Mycoplasma turicensis’ e ‘Candidatus Mycoplasma haematoparvum’/‘Candidatus Mycoplasma haemominutum’ em ambas as áreas estudadas. No tocante às alterações hematológicas, não houve associação estatística com a infecção por Mycoplasma spp. De modo semelhante, dentre as variáveis analisadas (idade, sexo, padrão racial, limpeza do local e moradia) não foi verificada qualquer correlação estatística com a infecção pelo agente Mycoplasma spp., seja na área urbana ou na rural. Esta constitui a primeira detecção molecular de Mycoplasma haemocanis em cães do Tocantins e abre perspectivas para futuros estudos neste grupo de agentes hemotróficos. |