Uso da análise de paisagem no cadastramento de áreas de soltura de animais silvestres do IBAMA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: TOREZANI, JOSIANO CORDEIRO lattes
Orientador(a): BARBOSA, ELAINE CRISTINA CAMBUI lattes
Banca de defesa: BARBOSA, ELAINE CRISTINA CAMBUI lattes, LIBORIO, FERNANDA DE AZEVEDO lattes, VASCONCELOS, RODRIGO NOGUEIRA DE lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ecologia – Mestrado Profissional em Ecologia Aplicada à Gestão Ambiental - MPEAGeA 
Departamento: Instituto de Biologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37149
Resumo: A retirada de milhões de animais e plantas dos seus ambientes naturais, através da biopirataria, representa uma das principais causas da redução da biodiversidade no planeta. Esta atividade antrópica compromete diferentes processos ecológicos como polinização, dispersão de sementes, dentre outros. Embora exista uma legislação ambiental especifica para a biopirataria, os resultados dos esforços legais para garantir a preservação e conservação ambiental ainda estão aquém do que é necessário para a manutenção da biodiversidade. As apreensões de animais silvestres ainda são comuns em todos os estados do nosso país, fato que demonstra o quanto ainda o hábito de ter animais silvestres em cativeiro está enraizado na população brasileira. As etapas para o controle do tráfico de animais são: fiscalização, apreensão, tratamento e triagem nos CETAS, soltura ou destinação para cativeiro legal. Para a soltura dos animais silvestres, é importante haver locais propícios para a segurança e o estabelecimento deles, e para isso a escolha de Áreas de Soltura (ASAS) e o seu direcionamento a que tipos de animais que ela pode comportar é uma etapa fundamental a qual poderá garantir o sucesso da soltura de animais sobreexplorados e até mesmo das reintroduções de espécies ameaçadas de extinção. Sendo assim, o presente estudo pretende propor uma reformulação dos procedimentos de cadastramento de área de soltura com a inclusão de uma análise espacial mais detalhada, oriunda da Ecologia da Paisagem. Para isso realizamos uma análise espacial com uso de métricas descritoras da estrutura espacial da paisagem de uma área de soltura de animais silvestres (ASAS) localizado no município de Catu/BA e posteriormente avaliamos quais espécies seriam mais indicadas para soltura nesta região. Assim através da Ecologia da paisagem, o uso e estudo das métricas para a análise da paisagem de áreas de soltura, quando relacionados a características biológicas da espécie a ser solta, poderão orientar se a área em questão possui ou não requisitos para a sobrevivência dos espécimes.