Desempenho e produção de crambe em cultivo sucessivo ao girassol

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Santos, Luiz Antonio Silva dos lattes
Orientador(a): Rossetto, Claudia Antonia Vieira
Banca de defesa: Rossetto, Claudia Antonia Vieira, Zonta, Everaldo, Pereira, Renato Nunes, Castro, Carlos Renato Tavares de, Araújo, Ednaldo Silva de
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9970
Resumo: A cultura do crambe deve ser inserida em sistemas de produção agrícola que garantam a manutenção da sustentabilidade sob o ponto de vista econômico, social e ambiental. O objetivo foi o de avaliar o crescimento, o desenvolvimento e o acúmulo de massa seca e de nutrientes em plantas de crambe influenciados por resíduos de plantas de girassol (Helianthus annus L.) mantidos na superfície do solo. Para isto, foi conduzido um experimento em 2010 (cultivo 1) e repetido em 2012 (cultivo 2). Em cada cultivo, o delineamento experimental adotado foi em blocos ao acaso, em parcelas subdivididas com quatro repetições. As parcelas foram representadas pelo uso de prática agronômica (área com e área sem resíduos de plantas de girassol mantidos na superfície do solo) e as subparcelas por seis épocas de coleta das plantas de crambe, ou seja, 18, 36, 54, 72, 90 e 108 DAS (dias após a semeadura). Foram avaliadas as características morfológicas das plantas e o acúmulo de nutrientes na parte aérea, bem como realizada a análise de crescimento das plantas de crambe. Também foi feito um estudo com o objetivo de avaliar a influência da posição da síliqua (frutos) de crambe e dos resíduos culturais de girassol nos componentes de produção das plantas de crambe, utilizando o mesmo delineamento experimental. Para isto, as parcelas foram representadas pela prática agronômica em área com e sem resíduos de plantas de girassol na superfície do solo e, as subparcelas por quatro posições da síliqua na planta de crambe: haste principal e nos ramos (primários, secundários e terciários). Assim, na colheita, as plantas foram separadas em haste principal e ramos e, em seguida, foram obtidos o número e massa (g) de síliquas na haste principal e nos ramos por planta e determinado o peso de mil síliquas. Pelos resultados obtidos pode-se concluir que no cultivo 1, em área com resíduos de girassol mantidos na superfície do solo, o maior índice de área foliar por área de solo até 36 DAS, favorece a fotossíntese líquida (TAL) até 72 DAS e o acúmulo biomassa por área de solo ocupada no periodo de tempo (TCC) até 90 DAS, bem como, o acumulo de nutrientes nas plantas de crambe a partir de 36 DAS. No cultivo 2, com menor quantidade de resíduos de plantas de girassol mantidos na superfície do solo em relação ao cultivo 1, o menor índice de área foliar (IAF) e de massa seca acumulada na parte aérea resulta em taxas de crescimento inferiores em todo o ciclo fenológico, bem como em menor acúmulo de nutrientes nas plantas de crambe. A área com presença de resíduos de plantas de girassol também favorece a massa de síliquas colhidas nos ramos primários e secundários no cultivo 1. As síliquas colhidas de ramos secundários e primários, em maior número e menor peso de mil, contribuem para maior produtividade de sementes de crambe.