Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Reis, Cláudia Regina de Lima Marsiglia dos
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Orientador(a): |
Bacchi, Lilian Maria Arruda
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Banca de defesa: |
Souza, Luiz Carlos Ferreira de
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Zanella, Cláudia de Souza
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Agronomia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Agrárias
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/571
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Resumo: |
O trabalho teve por objetivo avaliar a reação de genótipos de Crambe abyssinica à inoculação com Sclerotinia sclerotiorum, utilizando-se de três métodos de inoculação (método do palito, disco de micélio em folha destacada e axila foliar), além de verificar a transmissibilidade do patógeno a partir de sementes de C. abyssinica inoculadas artificialmente, assim como avaliar a sua relação e implicação sobre a emergência das plântulas. Os experimentos foram realizados em dois ambientes distintos: casa de vegetação e Laboratório de Fitopatologia. Para avaliação dos diferentes métodos de inoculação, plantas de C. abyssinica e soja (utilizadas apenas como referência) semeadas em vasos, contendo 4kg de solo, areia e substrato Bioplant (1:1:1) e cultivadas por um período de três meses em casa de vegetação, foram inoculadas 60 dias após a emergência (DAE). A severidade da doença foi avaliada, diariamente, até a lesão atingir toda a planta. Para o método do disco de micélio em folhas destacadas, as avaliações iniciaram-se 48 horas após a inoculação, seguindo escala diagramática. Sobre a linhagem FMSCR 1101 de crambe observouse maior quantidade de escleródios. Para a avaliação dos diferentes genótipos de crambe (FMS Brilhante, Mario, Galáctica e FMSCR 1101), estes foram semeados em vasos contendo 1,3 kg do substrato descrito. A inoculação foi realizada aos 29 DAE seguindo as três metodologias citadas e as avaliações iniciadas 48 horas após a inoculação. Observou-se que pelo método de inoculação com disco de micélio nas axilas foliares, houve maior progresso da lesão para FMS Brilhante e o genótipo Mario foi o mais resistente, sendo esse método de inoculação o que permitiu a melhor avaliação da resistência de genótipos de C. abyssinica ao patógeno. Para avaliar a transmissibilidade do fungo via sementes, estas foram acondicionadas em placas de Petri colonizadas pelo fungo, por 20 horas e 250 sementes por tratamento (inoculadas e não inoculadas) foram semeadas em bandejas plásticas contendo o substrato. A patogenicidade do fungo aos genótipos foi analisada por meio da contagem de plântulas emergidas com e sem sintomas, aos 9 e aos 18 dias após a semeadura (DAS). A comprovação da transmissão foi realizada 22 DAS pelo método Neon S. Observou-se que o patógeno pode ser transmitido para plântulas quando associado às sementes, sendo esta uma importante fonte de inóculo. |