Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Fonseca, Juliana da Silva
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Orientador(a): |
Magalhaes, Fernanda Canavez de
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Banca de defesa: |
Magalhaes, Fernanda Canavez de
,
Câmara, Marcus Vinícius de Araujo
,
Melo, Rosane Braga de
,
Rodrigues, Henrique José Leal Ferreira
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
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Departamento: |
Instituto de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14385
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Resumo: |
Pode ser a memória mais do que algo que dizemos "recordar" cognitivamente? Sugerimos, aqui, que carregamos uma memória que nos marcou por meio de experiências inaugurais suficientemente fortes, imprimindo em nossos corpos humanos suas expressões. Este trabalho tem como objetivo estabelecer, se possível, conexões entre a memória de experiências da primeira infância, como também da vida posterior e as marcas que impregnaram os corpos. Esta pesquisa tem como enfoque reconhecer nas filmografias, certas experiências, que embora vividas no corpo, não são atribuídas a ele, recebendo um significado cognitivo, mesmo que mal organizado. Utilizamos o Levantamento Bibliográfico inicial e análises de filmes como também extratos de filmes. Escolhemos como método a Análise Fílmica que, de acordo com Gomes (Gomes apud Mimura,2011) pode ser de grande relevância para abordar discussões temáticas. Será que essas cenas filmografadas coincidem com o que a literatura sustenta? A partir da contribuição das psicoterapias que levam em consideração conteúdos inconscientes e, especialmente, das terapias psicorporais referenciadas em Wilhelm Reich, David Boadella, Stanley Keleman e Gerda Boyesen concebemos que estes eixos teóricos contribuem para compreensão do corpo e mente como uma unidade. Com isso chegamos às seguintes indagações: será que podemos ―tocar‖ a memória assim como se toca o corpo? A concepção de cisão mente-corpo contribui para não apreensão da memória relativa às experiências corporais? Diante de nossas inquietações iniciais algumas considerações nos parecem claras. Perfilhamos que é por meio também do corpo atual que as vivências inconscientes tomam nosso cotidiano podendo remontar a cenas de uma memória arcaica. De fato, as impressões corporais inscritas primitivamente em alguma das etapas do desenvolvimento não se dissipam em nós, mas, pelo contrário, parecem ludibriar a ação do tempo e afinar-se com o corpo atual |