Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Monteiro, Sara Rodrigues
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Orientador(a): |
Lamosa, Rodrigo de Azevedo Cruz
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Banca de defesa: |
Lamosa, Rodrigo de Azevedo Cruz
,
Nascimento, Luciane da Silva
,
Lamarão, Marco Vinícius Moreira
,
Costa, Regis Eduardo Coelho Argüelles da
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
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Departamento: |
Instituto de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13154
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Resumo: |
Esta dissertação tem por objetivo investigar a agenda educacional da frente liberal ultraconservadora através do Movimento Brasil Livre (MBL). Identificamos, por meio da revisão de literatura, o crescimento desta frente a partir da expressão da crise estrutural do capital desencadeada em 2008, inflada pela onda de protestos mundiais. No Brasil, mapeamos a origem destes protestos em 2013, contexto no qual foi criado o MBL, e identificamos o protagonismo da Nova Direita, sobretudo a partir das manifestações ocorridas em 2015 e 2016, com o destaque do MBL, VPR e Revoltados Online. Trata-se de um trabalho qualitativo, onde foram analisados como fontes primárias: o manual para abertura de filiais do MBL, as propostas aprovadas no primeiro congresso nacional do MBL, materiais disponibilizados no site e na rede social do MBL, MBL Estudantil e UniLivres, as aulas de alinhamento disponibilizadas no YouTube, e o material divulgado no canal do MBL Estudantil. Em relação às fontes secundárias, foram utilizadas dissertações, teses e artigos de jornais e revistas que abordam o MBL. A investigação foi realizada tomando o Estado Ampliado enquanto ferramenta teórica e metodológica, partindo da investigação da atuação do MBL na sociedade civil, qualificando-o enquanto um Aparelho Privado de Hegemonia e identificando seus membros, intelectuais orgânicos, fonte de financiamento, estratégias e alianças políticas. A pesquisa constatou, ainda, a atuação dos membros do MBL em âmbito parlamentar, e investigou quais projetos educacionais foram implementados ou elaborados por eles. Atualmente, como composição da frente da guerra cultural, o MBL desenvolveu o MBL estudantil (2018), projeto de curta duração. Identificamos um projeto com a mesma finalidade, denominado UniLivres (2017), que tem por objetivo realizar oposição ao esquerdista Diretório Central dos Estudantes (DCE). Como modelo de atualização do MBL Estudantil, foi criada a Academia do MBL, visando formar os futuros membros e candidatos políticos do Movimento. Concluímos que a agenda educacional defendida pelo MBL procura representar os empresários liberais do ensino e que os novos projetos do MBL buscam fortalecer o movimento no âmbito político. |