Potencial madeireiro de espécies nativas do Brasil em plantio comercial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Junqueira, Amanda Arantes lattes
Orientador(a): Carvalho, Alexandre Monteiro de lattes
Banca de defesa: Carvalho, Alexandre Monteiro de lattes, Andrade, Anna Carolina de Almeida lattes, Xavier, Carolina Nogueira lattes, Palermo, Gilmara Pires de Moura lattes, Souza, Natalia Dias de lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
Departamento: Instituto de Florestas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9419
Resumo: Atualmente, esforços estão sendo realizadas visando conter a exploração irracional de madeira em áreas naturais. Todavia, a maior parte das ações realizadas tem se concentrado na criação de legislações visando conter a exploração ilegal de madeira e pouco esforço tem se concentrado na criação de alternativas sustentáveis para suprir a demanda por madeira proveniente de espécies nativas. A silvicultura de espécies nativas surge como alternativa sustentável de produção de madeira nativa e tem como principal desafio a falta de informações referentes as espécies e ao comportamento dessas espécies em plantio. Visando fornecer informações sobre espécies nativas o objetivo geral do trabalho foi compreender o comportamento de árvores jovens, em condições de plantio. Para tal, foram avaliadas características dendrométricas, qualidade das toras, rendimento em madeira serrada, propriedades físicas, comportamento das espécies em operações de usinagem e lixamento e características anatômicas macroscópicas. As espécies foram avaliadas em dois grupos distintos, o primeiro grupo foi composto por espécies com 50 meses e plantadas em espaçamento 2 m x 4 m (Zeyheria tuberculosa – “ipê-felpudo”, Cariniana legalis – “jequitibá- rosa” e Cordia trichotoma – “louro-pardo”), enquanto o segundo grupo com espécies de 80 meses e plantadas em espaçamento 2 m x 2 m (Astronium graveolens – “aroeira”, Anadenanthera peregrina – “angico-curtidor”, Parapiptadenia pterosperma – “angico- vermelho”, Handroanthus serratifolius – “ipê-ovo-de-macuco” e Dalbergia nigra – “jacarandá-caviúna”). Todas as espécies dos dois grupos apresentaram boa qualidade das toras e rendimento em madeira serrada satisfatórios. Para o primeiro grupo o jequitibá-rosa apresentou a maior densidade aparente e o ipê-felpudo apresentou os melhores resultados nos testes de usinagem e lixamento. Para o segundo grupo, a espécie que apresentou maior densidade foi o ipê-ovo-de-macuco e as maiores estabilidades foram reportadas para aroeira, angico-curtidor e jacarandá-caviúna, enquanto para o lixamento e a usinagem a espécie com melhores resultados foi o angico-curtidor. Com base nas avaliações realizadas, dentre as espécies do primeiro grupo o louro-pardo é a espécie mais indicada para plantios comerciais e o angico-curtidor a espécie mais indicada do segundo grupo.