Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Santos, Fabrício Zorzal dos
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Orientador(a): |
Peixoto, Ana Cláudia de Azevedo
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Banca de defesa: |
Peixoto, Ana Cláudia de Azevedo
,
Rocinholi, Luciene de Fatima
,
Souza, Marco Antonio Ferreira de
,
Duarte, Cleia Zanatta Clavery Guarnido
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação Agrícola
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12760
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Resumo: |
A ansiedade e a depressão estão entre os problemas mais comuns dos alunos do ensino médio e têm se tornado cada vez mais presentes entre os discentes como causa de adoecimento e malefício no rendimento escolar. Além de ocasionarem prejuízo nas relações sociais, no desenvolvimento estudantil, no rendimento, na frequência escolar e no aprendizado, essa problemática também acarreta danos na vida adulta. O objetivo deste trabalho foi descrever o nível de ansiedade e depressão entre os alunos do Instituto Federal do Espírito Santo – campus Itapina, bem como os sintomas presentes nessa população. Para tal, usaram-se estudos de campo exploratório e descritivo, com abordagem de natureza quantitativa. Realizaram-se os mesmos entre 93 alunos matriculados no primeiro e no último ano dos cursos de técnico em agropecuária e zootecnia do referido estabelecimento escolar. Como ferramentas de avaliação nesta pesquisa, utilizaram-se o Questionário Sociodemográfico e as Escalas de Beck (BAI e BDI). Descreveram-se os dados por meio de análise descritiva, na qual expressaram-se as variáveis categóricas pelas suas frequências absolutas e relativas. Avaliou-se a distribuição das variáveis quantitativas mediante a determinação de suas medidas de posição central e variabilidade (mediana, média e desvio padrão). Os principais resultados apontaram que, ao caracterizar a escala de BAI, a amostra pesquisada apresentou maior prevalência de ansiedade classificada como mínima (47,3%), seguida de leve (17,2%), moderada (21,5%) e grave (14,0%). Quanto à escala de BDI, percebeu-se a prevalência de depressão classificada como mínima (41,9%) seguida de leve (21,5%), moderada (31,2%) e grave (5,4%). No entanto, as amostras estudadas apresentaram níveis consideráveis de ansiedade (52,7%) e depressão (58,1%) entre os alunos participantes desta pesquisa quando somados às variáveis Leve, Moderada e Grave de ansiedade e depressão, não considerando a variável mínima de ambos os transtornos. Neste estudo, evidenciou-se a presença considerável de níveis de ansiedade e depressão entre os alunos pesquisados. Tais achados permitiram observar que são dois transtornos de aspectos diferentes, porém semelhantes, e podem levar uma pessoa não tratada a um prejuízo por toda vida. É importante salientar que o risco mínimo de ansiedade e de depressão, identificado entre os alunos pesquisados, não pode ser interpretado apenas como ausência de risco ao desenvolvimento de uma das doenças psicológicas analisadas. Ao contrário, deve-se compreender que o risco mínimo é um fator indicativo de que a doença está presente entre os alunos, podendo evoluir para níveis moderados a elevados. Diante desses dados significativos, conta-se com a prevenção e, não necessariamente, com a aplicação da intervenção, tendo em vista que o tempo para o desenvolvimento de uma ação de intervenção fica como sugestão para um trabalho futuro. Para tanto, propõem- se a implementação de protocolos preventivos, programas preventivos de educação e um espaço de escuta com um psicólogo. Na possibilidade de efetivar ações de prevenção em saúde mental no lócus da pesquisa, tais medidas auxiliarão a comunidade escolar na percepção de possíveis sinais de sofrimento emocional nos discentes, evitando consequências desastrosas, como o fracasso ou a evasão escolar. |