Mulheres escravas: alforria, trabalho e mobilidade social, (Piedade do Iguaçu e Santo Antônio de Jacutinga Rio de Janeiro, 1780-1870)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Soares, Moisés Peixoto lattes
Orientador(a): Ferreira, Roberto Guedes
Banca de defesa: Ferreira, Roberto Guedes, Ribeiro, Mônica da Silva, Soares, Márcio de Souza, Rodrigues, Cláudia
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14021
Resumo: A pesquisa analisa a atuação das mulheres escravas nas freguesias rurais de Piedade de Iguaçu e Santo Antônio de Jacutinga, localizadas ao fundo da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, entre 1780 e 1870. Ambas as freguesias tinham sua economia atrelada à grande produção agrícola e à rede comercial através dos rios da região que as ligavam à cidade do Rio de Janeiro. Nesta perspectiva, as mulheres escravas tiveram importância crucial, muito além dos serviços de portas adentro usualmente realizado por elas na sociedade colonial/imperial. Neste sentido, a consequente atuação delas propiciou alforrias para suas famílias, e, assim, a pesquisa busca perceber as possibilidades de mobilidade social das mulheres escravas em áreas rurais, sobretudo por se tratar de uma sociedade com traços de Antigo Regime, em que o enriquecimento nem sempre era preponderante para a mobilidade social. Aliás, essas freguesias devem ser pensadas como integrantes de um império emoldurado pelos valores cristãos e de Antigo regime, e pela escravidão.