Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Miranda, Rosângela Figueiredo |
Orientador(a): |
Pires, Maria de Fátima Novaes |
Banca de defesa: |
Pires, Maria de Fátima Novaes,
Ximenes, Cristiana Ferreira Lyrio,
Amaral, Sharyse Piroupo do,
Costa, Alex Andrade,
Sousa, Ione Celeste Jesus de |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31917
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Resumo: |
Este estudo analisa as relações entre senhores e escravos elaboradas nas diversas experiências de convívio de grandes, médias e pequenas propriedades do termo de Monte Alto, no Alto Sertão da Bahia. Interessa compreender, sobretudo, os diferentes meandros percorridos por escravos com senhores, forros e livres pobres na busca pela alforria e manutenção dos laços familiares, destacando as diferenciações e implicações do ser cativo de grandes, médias e pequenas propriedades. Situa-se entre os anos de 1810 e 1888, século XIX, período marcado pela vigência do tráfico atlântico, da expansão do tráfico interno e das leis emancipacionistas. O fim do tráfico atlântico, em 1850, e a intensificação do tráfico interprovincial a partir de 1840, na região do Alto Sertão baiano, marcaram a vida de cativos com a recorrente ameaça de venda e a relutância de senhores em conceder a alforria, tornando-a difícil e complexa. Grandes propriedades contaram com escravaria numerosa e condições econômicas versáteis, o que permitiu a cativos encontrarem, na dinâmica daquelas atividades, maiores possibilidades de tecerem arranjos e negociações com seus senhores, diferentemente dos cativos de pequenas propriedades, que não puderam contar com as mesmas chances. Nesse viés de argumentação, tentarei demonstrar que a integralidade da família escrava e a obtenção da alforria foram favorecidas em grandes e médias propriedades, ainda que o tráfico interno constituísse força na região. |