Constituição de tecnologias sociais a partir de processo de desenvolvimento territorial endógeno: a experiência de ações participativas junto a sistemas de produção familiares em ambientes de montanha em Nova Friburgo (RJ)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Antonio, Gerson José Yunes lattes
Orientador(a): Assis, Renato Linhares de
Banca de defesa: Assis, Renato Linhares de, Amâncio, Robson, Faver, Leonardo Ciuffo
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agricultura Orgânica
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10358
Resumo: A presente dissertação analisa estratégia de desenvolvimento territorial endógeno - DTE para a constituição de tecnologia social a partir de processo de construção participativa de conhecimentos agroecológicos nos ambientes de montanha da Região Serrana Fluminense. São evidenciadas vantagens competitivas, potencialidades locais e desafios, após tragédia climática que acometeu a região em janeiro de 2011. A partir da caracterização e avaliação das propostas metodológicas utilizadas ou com potencial, são apresentados determinantes para a adoção de práticas agroecológicas nos sistemas de produção, em especial quanto ao uso de plantas de cobertura. Foram consideradas, na proposição de estratégias para a ampliação da adoção de práticas agroecológicas, as microbacias do 3º distrito do município de Nova Friburgo. Utilizou-se dados secundários, revisão bibliográfica, entrevistas semiestruturadas com atores participantes dos processos na área de estudo e grupo focal com pessoas-chave, com objetivo de observar o comportamento social. É evidenciada a necessidade de aprimoramento dos esforços das instituições e adequação ao tempo e aos anseios dos agricultores, com exemplificação dos ganhos econômicos decorrentes da transição agroecológica. O caminho para ampliar o protagonismo e a participação consciente com formação de capital social passa necessariamente por ações organizativas, estruturais e formativas.