Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Cavalcante, Deise Keller
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Orientador(a): |
Soares, Ana Maria Dantas
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação Agrícola
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12362
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Resumo: |
A presente dissertação teve como objetivo analisar e compreender a prática da Educação Ambiental no Curso Técnico em Agropecuária de três Escolas Federais, no Estado de Minas Gerais, a saber: CEFET de Januária, EAF de Salinas e EAF de São João Evangelista, e seu desenvolvimento enquanto expressão e consolidação da questão ambiental no ambiente escolar. Partimos da compreensão que a Educação Ambiental é um dos Temas Transversais a serem implementados, atendendo ao que é preceituado nos Parâmetros Curriculares Nacionais, bem como nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional, sendo que essa última ao caracterizar a formação da área de agropecuária, destaca que ela visa à qualidade e a sustentabilidade econômica, ambiental e social. Para analisarmos a prática da EA nas Escolas da Rede Federal que oferecem a formação técnica profissional em agropecuária de nível médio, buscamos situar, inicialmente, a trajetória histórica da Educação Ambiental e da Educação Profissional para fundamentar com elementos teóricos e históricos a relevância da implementação de políticas que visem à inserção desta temática. A pesquisa utilizou como procedimentos metodológicos para coleta de dados: questionários, entrevistas, análise documental e registros resultantes da observação participante da pesquisadora nas escolas. Os resultados demonstram o distanciamento entre a teoria e a prática da EA nas EAF s e no CEFET estudados, a EA não se coloca como um exercício cotidiano, contínuo, e permanente dentro da escola. Há uma necessidade da construção, manutenção e avanço de espaços dialógicos e comprometidos com a formação continuada de professores e servidores, no maior envolvimento dos pais e na melhoria da comunicação entre eles e a escola, para que os estudantes possam falar o que sentem, pensam e o que propõem para o desenvolvimento de uma sociedade sustentável. Esperamos que os resultados da pesquisa contribuam nas reflexões pertinentes aos Projetos Pedagógicos das Instituições Federais de ensino agropecuário, gerando ações educativas de participação coletiva, que propiciem o debate e a busca de soluções às questões sócio-ambientais da contemporaneidade, sejam elas locais ou globais, tornando possível a partir da escola consolidar os ideais de uma sociedade transformadora e ambientalmente sustentável. |