Sustentabilidade ambiental e formação profissional do Técnico em Agropecuária: novos caminhos em busca da ambientalização dos cursos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Pimentel, Samara dos Santos lattes
Orientador(a): Soares, Ana Maria Dantas lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação Agrícola
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12493
Resumo: Buscamos, com esse trabalho, analisar os caminhos escolhidos pelo Colégio Técnico da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (CTUR) e pelo Colégio Agrícola Nilo Peçanha (CANP), ligado a Universidade Federal Fluminense, para a institucionalização das questões socioambientais, e como essas escolhas afetaram a formação do Técnico em Agropecuária. Objetivamos constatar como essas questões entram no cotidiano da formação do Técnico em Agropecuária e as afetam, quais as motivações para essa inserção e quais as dificuldades encontradas pelos envolvidos nesse processo. Nossa pesquisa teve cunho qualitativo e utilizou como instrumentos: análise documental, entrevistas, observação participante e questionário, além do aprofundamento teórico sobre: Ciência e Educação, Educação Ambiental e Educação Agrícola. Os resultados demonstram que as duas Instituições estão em processo dinâmico de inserção das questões socioambientais na formação do Técnico em Agropecuária, e nos permitem afirmar que elas estão em momento de crise, em que pensamentos tecnicistas, historicamente hegemônicos, estão sendo questionados por posturas progressistas de educação. Os resultados também apontam para uma maior possibilidade de permanência nas transformações ocorridas no CTUR, visto que elas foram registradas em documentos da Instituição e alcançaram maior ênfase nas respostas de seus egressos. Concluímos que o que incentiva a inserção das questões socioambientais nas duas Instituições é o desejo de responder às demandas sociais e que os maiores obstáculos são em última instância dois: a orientação tecnicista que ainda predomina nas Instituições e a formação da comunidade educativa que se deu, em sua grande maioria, dentro do sistema convencional de produção e da tendência educacional Liberal Tecnicista.