A reforma da educação profissional: a dualidade assumida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Garcia, Julio Cezar
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/1069
Resumo: A proposta deste estudo é analisar, por um lado, a questão da institucionalização da separação entre o ensino médio e a educação profissional, efetivada pelo Decreto 2.208/1997, no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso e, por outro, a proposta de integração das duas modalidades de ensino, no governo de Luís Inácio Lula da Silva, pelo Decreto 5.154/2004. Interessa-nos analisar o trabalho como atividade criativa do homem e como categoria central do processo de sua humanização, ou seja, compreender como ocorre a transformação do ser biológico em ser social, pela mediação do trabalho com a natureza. Interessa-nos, ainda, perceber como o modo de produção capitalista transforma a criatividade do trabalho por meio de um processo que envolve a relação entre as coisas, com predomínio do objeto sobre o sujeito, bem como visualizar a escola como instrumento capaz de modelar o homem às novas relações sociais de produção e romper, por meio de uma educação politécnica, com alienação imposta pelo capitalismo. A presente pesquisa discute também os elementos históricos que determinaram as políticas educacionais referentes ao ensino profissional e sua relação com a sociedade no contexto histórico da educação brasileira. Apresenta, por fim, as linhas gerais que orientaram as Reformas da Educação Profissional empreendidas pelos governos Lula e FHC, enfocando, em particular, as que implicaram na separação estrutural entre o ensino médio e o técnico, revelando o processo histórico, político e social nas quais foram construídas.