A primavera judaica: revolta e apocalipsismo na Judéia no século II a.C.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Mendonça, Daniel Mendes lattes
Orientador(a): Caldas, Marcos José de Araújo
Banca de defesa: Caldas, Marcos José de Araújo, Sancovsky, Renata Rozental, Chapot, Gisela, Justi, Daniel Brasil
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14003
Resumo: A presente dissertação se propõe a apresentar um estudo dos processos que ocorreram na Judeia no século II a.C. à luz de uma análise abrangente, buscando os relacionar, deste modo, ao início da expansão romana para oriente e a consequente retração dos reinos helenísticos na região do Mediterrâneo Oriental. Será estabelecida uma relação entre eventos característicos da história judaica com eventos considerados externos à história judaica, mas que foram determinantes para o desenvolvimento da primeira. De forma específica, buscamos compreender a evolução de uma visão de mundo presentes em várias obras literárias no período na Judeia (corriqueiramente chamada de apocalipsismo) e de uma revolta armada igualmente atuante na região durante o século em lume (a revolta dos Macabeus) como uma forma de oposição e de superação de vários postulados helenísticos construídos durante o tempo em que o Oriente Próximo se viu subjugados por dominadores greco-macedônios. Para tanto, lançamos mão das reflexões do filósofo italiano Antonio Gramsci, principalmente de seus conceitos de Bloco Histórico e Hegemonia.