Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Santos, Aline Pereira Botelho dos
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Orientador(a): |
Azevedo, Patrícia Bastos de
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Banca de defesa: |
Azevedo, Patricia Bastos de
,
Santos, Ana Maria Marques
,
Cabral, Maria Aparecida
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
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Departamento: |
Instituto de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13153
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Resumo: |
O presente trabalho buscou refletir sobre os caminhos vividos por quatro mulheres, egressas do PARFOR do curso de Pedagogia do ano 2010, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, recuperando memórias de diferentes momentos formativos, desde alfabetização até a conclusão de seu curso. Tais memórias foram concebidas e analisadas a partir do tripé metodológico composto pela da escrevivências de Conceição Evaristo (1994), do Paradigma indiciário de Carlo Ginzurb (1992) e das Memórias Subterrâneas de Michel Pollak (1989). Assim, com um pouco da vida das egressas derramada em nossa pesquisa, inconsciente ou conscientemente, identifica-se a escrevivência emergir, misturando-se a tantas outras “Exprevivências”: caminhos cruzados em narrativas que formam a escrevivências. Através desses armazenamentos de saberes, muitas vezes silenciados, destacamos os passos que foram trilhados ao longo da pesquisa, nomeando-os como: „Becos de lutas‟‟, „A formação de professores como prática insurgente‟, „Entre becos e memórias: o rumo de cada história‟, „Lugar de garimpo e construções: passos que constroem o percurso metodológico‟. É necessário pontuar que a pesquisa inicialmente trataria apenas das escrevivência da egressas, contudo em seu desenvolvimento o estudo se misturou as escrevivências da autora formando assim uma união de experiências cruzadas. A pesquisa fundamenta-se em compreender as trajetórias que culminaram no emancipatório ingresso das egressas ao nível superior, através do programa PARFOR. Nesse sentido, as narrativas vão sendo analisadas partir das Políticas Públicas que deram origem a inserção de professores e professoras na universidade pública. Para além, o conceito de Interseccionalidade se faz presente durante todo o decorrer do texto, pois é um Feminismo que abarca justamente a luta aguerrida de mulheres como as egressas do PARFOR. Por fim, a pesquisa discute através da roda de conversa, as experiências formativas vividas pelas egressas, compreendendo suas histórias de vida, seus movimentos de resistência, seus atravessamentos teóricos na tessitura singular do fazer-se mulher Preta na contemporaneidade. |