Propagação vegetativa de espécies florestais com potencial para uso como cerca viva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Chaves, Tiago de Andrade lattes
Orientador(a): Uzêda, Mariella Camardelli lattes
Banca de defesa: Salmi, Alexandre Porto, Camargo Filho, Sergio Trabali
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agricultura Orgânica
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10409
Resumo: Na área rural os fragmentos de mata nativa e a presença do elemento arbóreo podem fornecer diversos serviços ecossistêmicos à população e ao sistema produtivo. Porém, em consequência ao reduzido tamanho das propriedades dos pequenos produtores do estado do Rio de Janeiro, associado ao receio de perder áreas de produção com a introdução das árvores, nem sempre este elemento faz parte do sistema produtivo. Uma das estratégias encontradas para agregar espécies arbóreas aos sistemas produtivos é o uso das mesmas como cerca viva. O objetivo deste trabalho foi testar a propagação por estaquia de espécies florestais multifuncionais com potencial para uso como cerca viva. Foi avaliada qual a melhor posição do ramo, ápice ou base e o uso do extrato de Cyperus rotundus sobre o enraizamento das estacas de Schinus terebinthifolius, Gliricídia sepium, Croton urucurana, Trema micranta, Pouteria caimito e Casearia sylvestris. Os propágulos vegetativos foram imersos em água destilada ou imersos em solução com 50% de água destilada e 50 % de extrato de tubérculos de C. rotundus. Foram avaliados o número e tamanho dos brotos, taxa de brotação, matéria seca de parte aérea, taxa de enraizamento, número de raízes primárias, tamanho da maior raiz, matéria seca de raiz e taxa de sobrevivência. As espécies G. sepium, S. terebinthifolius e T. micranta apresentaram taxa de enraizamento de 17,5%, 7,5% e 2,5%, respectivamente. As demais não emitiram raízes. Quanto à posição no ramo, somente 5% das estacas apicais de S. terebinthifolius emitiram raízes. As maiores taxas de brotação foram encontradas em S. terebinthifolius (47,5%), G. sepium (27,5%), C. sylvestris (22,5%) e T. micranta (2,5 %). O uso do extrato de C. rotundus mostrou diferença significativa no número de brotos das estacas basais de G. sepium, mas não apresentou influência no enraizamento. Nas condições avaliadas apenas a G. sepium apresentou potencial para a reprodução por estaquia. O uso de estacas obtidas a partir da base dos ramos mostraram-se mais eficientes na propagação das espécies florestais. O uso do fitoregulador não influenciou o enraizamento, no entanto, mostrou potencial no estímulo do número de brotações nas estacas basais de G. sepium