Tecendo trajetórias identitárias: Universidade Federal de Juiz de Fora em interação com a comunidade quilombola de São Pedro de Cima

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Teixeira, Tiago Bustamante lattes
Orientador(a): Moreira, Roberto José
Banca de defesa: Moreira, Roberto José, Lerrer, Débora Franco, Carneiro, Leonardo de Oliveira
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11589
Resumo: Este trabalho trata das transformações trazidas para o ambiente universitário a partir de interações com uma comunidade quilombola. A Comunidade São Pedro de Cima, localizada no município de Divino, Minas Gerais recebeu em 2007 um grupo de alunos da disciplina de geografia agrária do curso de geografia, departamento de geociências, da Universidade Federal de Juiz de Fora para a realização de uma atividade pedagógica que tinha como proposta um trabalho de campo sobre comunidade quilombolas. Tal atividade proporcionou desdobramentos que geraram a criação e a execução de projetos de extensão universitária, voltados para a comunidade, que se desenvolveram por 9 anos. A base empírica desta pesquisa faz menção ao envolvimento do pesquisador nesta trajetória como participante dos projetos de extensão que impulsionaram esta interação. Utilizaram-se ainda dados coletados em trabalho de campo com observações na CSPC e entrevistas com pessoas da UFJF envolvidas nesta trajetória. Remonta-se a aspectos significativos desta trajetória buscando demonstrar as influências desta interação para a UFJF. Nos pautamos na noção de subjetividades coletivas, cunhada por Domingues, que incluem as dimensões conscientes e inconscientes destes processos de identificação assim como seu componente relacional. Coube a este estudo os processos de constituição de coletividades protagonizado por estudantes e professores dessa instituição. Vemos nestas coletividades os vetores de inserção de discussões e práticas em torno das temáticas de quilombo e agroecologia. Buscamos entender o impacto destas temáticas e desta interação no processo de formação universitária. Encaminha-se a discussão buscando compreender a importância dessas praticas, realçando o papel da extensão e procurando elucidar as influências trazidas para o ambiente universitário.