Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Moreira, Fernanda Teixeira
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Orientador(a): |
Moraes, Luis Edmundo de Souza
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Banca de defesa: |
Souza, Adriana Barreto de,
Reis, Daniel Aarão,
Ribeiro, Wanderley Vazelesk |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
|
Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13995
|
Resumo: |
O presente trabalho versa sobre a intervenção de um campo intelectual de direita, a partir da segunda metade da década de 1980, no processo de disputa pela memória do golpe de 1964 e da ditadura civil-militar. Trata-se de um estudo de casos, no qual analiso os discursos e formas de ação no Espaço público do Coronel Reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, do Coronel Reformado Jarbas Passarinho e de Olavo de Carvalho. A escolha partiu do interesse em examinar as imagens do período ditatorial produzidas por esses indivíduos e as formas específicas de intervenção no espaço público em que estão envolvidos. Para tal, parte-se de um questionamento central, qual seja, saber o que legitima a entrada desses intelectuais nas “batalhas pela memória” da ditadura. Assim, constitui como objetivo desta dissertação examinar a intervenção desses que intitulo como intelectuais de direita no processo de disputa e na tentativa de construção e de reconhecimento social de uma versão desse passado recente em que sejam relativizados aspectos negativos associados aos governos civil-militares, a saber, os crimes cometidos por agentes do Estado. Diante do exposto, o eixo articulador da investigação proposta será a análise das estratégias argumentativas e de enquadramento das lembranças e esquecimentos organizados por estes indivíduos que vão a público defender as ideias de um campo intelectual, tal como porta-vozes. Por fim, vale ressaltar que as escolhas de Passarinho, Ustra e Olavo de Carvalho ocorreram no sentido de abarcar as narrativas construídas não só no âmbito dos militares que participaram e foram figuras ativas durante a ditadura, mas também daqueles sujeitos que incorporaram e ressignificaram tais discursos nos anos que sucederam a abertura política e o fim do estado de exceção. Para além, como uma forma de compreender a complexidade dessas narrativas e os diferentes lugares de fala em defesa da ditadura. |