Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1980 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Carlos Marcos Barcellos de
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Orientador(a): |
Moya Borja, Gonzalo Efrain
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
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Departamento: |
Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11749
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Resumo: |
Os estudos sobre a biologia da C. hominivorax, existente no Estado do Rio de Janeiro (Brasil), foram realizados sob condições de laboratório, com as larvas sendo criadas num meio composto de carne moída, sangue e água, as pupas se desenvolvendo em serragem e os adultos sendo mantidos em gaiolas de madeira com tela, alimentados com mel e água. A comparação entre os resultados obtidos e os existentes na literatura, mostrou algumas diferenças na época de ocorrência e duração da có- pula, no vigor sexual dos machos e no tempo de sobrevivência das formas adultas. Entre setembro de 1979 e agosto de 1980, foi medida a flutuaçâo populacional de C. hominivorax na área da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (Itaguaí, RJ), com o emprego de armadilhas orientadas pelo vento, iscadas com fígado deteriorado. O inseto foi encontrado em todos os meses do ano, sendo mais abundante naqueles em que os índices pluviométricos foram menores. A chuva foi o fator climático mais prejudicial 51 ao processo de captura. Quase 93% das fêmeas apanhadas pelas armadilhas estavam fecundadas. A flutuação das populações de C. macellaria e de outros dípteros capturados nas armadilhas foi similar à da C. hominivorax. Cinco ovinos e cinco bovinos foram artificialmente infestados com 300 larvas de C. hominivorax, tendo sido constatadas hipertemia, leucopenia, neutrofilia e anemia macrocítica normocrômica. O padrão eletroforético dos hospedeiros indicou que os níveis da albumina tendem a diminuir ou a não se alterar no período parasitário; os da globulina alfa aumentam; os da globulina beta não se alteram e os da globulina gama aumentam durante ou após o parasitismo. |