Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Cid, Gabriela de Carvalho
|
Orientador(a): |
Nogueira, Vivian de Assunção |
Banca de defesa: |
Nogueira, Vivian de Assunção,
Caldas, Saulo Andrade,
Graça, Flávio Soares |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
|
Departamento: |
Instituto de Veterinária
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14172
|
Resumo: |
Descrevem-se lesões de natureza mecânico-traumática na pele de equídeos causadas por espinhos de Mimosa spp. Dentre as três espécies da planta identificadas como responsáveis pelas lesões, M. setosa estava presente em maior quantidade e M. debilis e M. pudica encontravam-se em menor proporção na pastagem. Ocorreram três surtos de dermatite ulcerativa em períodos chuvosos de abril a maio de 2013, dezembro de 2013 a fevereiro de 2014 e abril a maio deste mesmo ano. Vinte e cinco equinos do Setor de Reprodução Animal da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro apresentaram lesões ulcerativas na pele com contornos irregulares, exsudato serosanguinolento, por vezes recobertas com crostas. Localizadas principalmente nas regiões da quartela, boleto, articulações escapulo-umeral, lábios superiores e inferiores, focinho, narinas, bochechas e chanfro. Sete animais foram biopsiados e o exame histopatológico revelou ulceração da epiderme e infiltrado inflamatório constituído por macrófagos e neutrófilos, delimitado por tecido de granulação subjacente. Em alguns casos, foram observados microespículos das referidas plantas (tricomas hirsutos) em meio à reação inflamatória. O diagnóstico de dermatite cutânea causada pela ação traumática da planta baseou-se na presença de Mimosa spp. na pastagem, nos achados clínico-patológicos característicos e na recuperação dos animais após a retirada destes do pasto. Trata-se da primeira observação sobre a ocorrência de dermatite ulcerativa causada por Mimosa setosa. |