Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Débora Cristina de Assis |
Orientador(a): |
Freitas, André Felippe Nunes de
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
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Departamento: |
Instituto de Florestas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11218
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Resumo: |
As epífitas vasculares pertencem a uma guilda que ocupam outras plantas (geralmente espécies arbóreas) como suporte de fixação sem parasitá-los. Este modo de vida possui algumas desvantagens para aquisição de nutrientes e água e por isso mostram-se demasiadamente sensíveis às variações ambientais da floresta. Tendo em vista este aspecto entre outros, foram analisadas a estrutura, composição e distribuição das epífitas vasculares em duas formações vegetais distintas (restinga e povoamento subespontâneo de Elaeis guineensis Jacq.) e além disso, foi realizado um levantamento florístico para toda área da Ilha. Em cada uma das unidades amostrais foram alocadas 50 parcelas de 100 m² totalizando 1 ha ao todo. Em cada parcela foram contabilizadas as epífitas em forófitos com DAP ≥ 10 cm e os forófitos foram divididos em classes de altura. Na área da restinga foram encontradas 16 espécies pertencentes à 10 gêneros e 5 famílias, com quatro novas ocorrências. Já para a área do povoamento subespontâneo de Elaies guineensis (Arecaceae) foram encontradas 24 espécies, pertencentes a 22 gêneros e 15 famílias, com registro de cinco novas espécies para a Ilha. Para as duas áreas verificou-se baixa riqueza com quase ausência da família Orchidaceae, considerada uma das mais abundantes entre as epífitas. Em geral, não houve padrões definidos entre a distribuição ao longo das classes de altura do forófito. As variáveis morfométricas testadas através de regressão linear simples indicaram que em geral o tamanho do forófito influencia diretamente a riqueza e abundância das epífitas. A distribuição horizontal foi analisada através do índice de Morisita indicando que a maioria das espécies apresenta uma distribuição agregada, assim como dispersão anemocórica foi a mais recorrente entre as espécies. Quanto à florística de epífitas da Ilha da Marambaia, foram listadas 93 espécies, 53 gêneros e 21 famílias, indicando que a baixa riqueza pode estar ligada ao fato da Ilha da marambaia ser uma região com baixa taxa de pluviosidade. Palavras-chave: Ecologia Vegetal, Epífitas, ConservaçãoAs epífitas vasculares pertencem a uma guilda que ocupam outras plantas (geralmente espécies arbóreas) como suporte de fixação sem parasitá-los. Este modo de vida possui algumas desvantagens para aquisição de nutrientes e água e por isso mostram-se demasiadamente sensíveis às variações ambientais da floresta. Tendo em vista este aspecto entre outros, foram analisadas a estrutura, composição e distribuição das epífitas vasculares em duas formações vegetais distintas (restinga e povoamento subespontâneo de Elaeis guineensis Jacq.) e além disso, foi realizado um levantamento florístico para toda área da Ilha. Em cada uma das unidades amostrais foram alocadas 50 parcelas de 100 m² totalizando 1 ha ao todo. Em cada parcela foram contabilizadas as epífitas em forófitos com DAP ≥ 10 cm e os forófitos foram divididos em classes de altura. Na área da restinga foram encontradas 16 espécies pertencentes à 10 gêneros e 5 famílias, com quatro novas ocorrências. Já para a área do povoamento subespontâneo de Elaies guineensis (Arecaceae) foram encontradas 24 espécies, pertencentes a 22 gêneros e 15 famílias, com registro de cinco novas espécies para a Ilha. Para as duas áreas verificou-se baixa riqueza com quase ausência da família Orchidaceae, considerada uma das mais abundantes entre as epífitas. Em geral, não houve padrões definidos entre a distribuição ao longo das classes de altura do forófito. As variáveis morfométricas testadas através de regressão linear simples indicaram que em geral o tamanho do forófito influencia diretamente a riqueza e abundância das epífitas. A distribuição horizontal foi analisada através do índice de Morisita indicando que a maioria das espécies apresenta uma distribuição agregada, assim como dispersão anemocórica foi a mais recorrente entre as espécies. Quanto à florística de epífitas da Ilha da Marambaia, foram listadas 93 espécies, 53 gêneros e 21 famílias, indicando que a baixa riqueza pode estar ligada ao fato da Ilha da marambaia ser uma região com baixa taxa de pluviosidade. |