Homem, natureza e sensibilidades ambientais: as concepções de áreas naturais protegidas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Camargos, Regina Maria de Fátima lattes
Orientador(a): Paula, Silvana Gonçalves de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9508
Resumo: O trabalho discute a naturalização do conceito atual de unidades de conservação. Para evidenciar a dimensão histórica e, portanto, plural da idéia de áreas naturais protegidas, são retomados os discursos fundamentadores da criação do Yellowstone e do Parque Nacional do Itatiaia. Por meio do exame desse material, é detectada a superação das representações de natureza e de parques naturais que prevaleceram no século XIX e nas primeiras décadas do século XX, segundo as quais o ambiente natural constituía cenário propício para a formação ética, estética, religiosa, cognitiva e cívica do homem. Dessa superação, resulta o predomínio de uma sensibilidade ambiental que, ao contrário, preconiza o isolamento dessas áreas vis a vis a presença humana, com base na defesa do valor intrínseco da biodiversidade.