Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Assis, Luciana Santos de
|
Orientador(a): |
Pereira, João Telhado |
Banca de defesa: |
Pereira, João Telhado,
Paixão, Rita Leal,
Paiva, Jonimar Pereira |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
|
Departamento: |
Instituto de Veterinária
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14223
|
Resumo: |
A DCC é uma doença neurocomportamental progressiva de cães idosos que se caracteriza por alterações de comportamento ligadas à diminuição da cognição. Considerando que no Brasil não há dados quanto à prevalência dessa doença, as dificuldades para o diagnóstico e os efeitos dela sobre o bem-estar animal e o convívio com seu responsável, esse trabalho teve como objetivo realizar o levantamento de casos da DCC por meio do questionário específico (PANTOJA, 2010 modificado) aplicado aos responsáveis de cães com oito anos ou mais de duas formas: presencial no Hospital Veterinário de Pequenos Animais da UFRRJ e online em todo o Brasil durante o ano de 2012. O questionário utilizado é composto por 28 alterações de comportamento agrupadas em cinco categorias, permitindo o diagnóstico de quatro grupos: normal sem comprometimento na função cognitiva (CFC grau 0), normal com CFC grau I, doente com CFC grau II (DCC Leve) e doente com CFC grau III (DCC severa). Dos 375 cães avaliados (238 fêmeas e 137 machos, com idade entre oito e 19 anos – média 13 anos) 40% apresentaram diagnóstico de DCC, porém apenas 24,8% não tinham outros quadros mórbidos que pudessem ser “confundidos” com a mesma. Somente três cães (0,8%) já haviam sido diagnosticados. Como esperado, a média de idade aumentou de acordo com os grupos de CFC (117, 130, 141 e 166 meses, respectivamente). O principal fator predisponente para a DCC foi o envelhecimento do cão, seguido por tempo que o animal fica sozinho em casa, esterilização precoce em fêmeas e raças pequenas. Já os fatores que auxiliam na prevenção foram as atividades físicas de intensidade moderada atual e durante a infância e a atividade cognitiva também durante a infância. À medida que houve o agravamento da CFC, os responsáveis se incomodaram mais com as alterações comportamentais de seus cães, demostrando maior disponibilidade em tratá-las. Este estudo concluiu que a DCC é uma doença importante e pouco diagnosticada no Brasil, demonstrando a necessidade de maior divulgação e melhora nos testes diagnósticos. |