Inquérito sobre os sinais de disfunção cognitiva em felinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Souza, Patricia de Pinho e Souza lattes
Orientador(a): Pereira, João Telhado
Banca de defesa: Pereira, João Telhado, Paixão, Rita Leal, Paiva, Jonimar Pereira
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Cat
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14170
Resumo: Com o aumento da expectativa de vida dos felinos, problemas relacionados à idade também começam a aumentar, inclusive o aumento de problemas comportamentais. Entre os problemas comportamentais nos gatos podemos citar a disfunção cognitiva felina (DCF), doença muito semelhante ao Mal de Alzheimer em humanos. As semalhanças vão além do comportamento como: desorientação, interação sócio/ambiental, distúrbio de sono e vigília, higiene e alteração da atividade. As semelhanaças também estão nas alterações neuropatológicas. Hoje em dia o diagnostico da DCF é feito depois de excluir todos os diagnósticos diferenciais, que possa causar as mesmas alterações comportamentais. Esses diagnósticos são feitos através de exames clínicos, laboratoriais, tomografia, ressonância magnética entre outros; mas o diagnóstico final só pode ser fechado por uma biópsia de tecido cerebral, o que praticamente nenhum proprietário permite fazer. Por isso, apesar de haver um número cada vez maior de gatos idosos com problemas comportamentais, a DCF é subdiagnosticada, até porque a grande maioria dos proprietários não relata essas mudanças para o médico veterinário, por achar que se trata de velhice e que não tem como melhorar a condição de vida do paciente. Então este trabalho quis trazer um questionário simples de fácil entendimento para o proprietário, que contém perguntas sobre alterações de comportamento do seu animal que somente quem convive com ele poderia responder, para que possamos fazer um levantameto da realidade brasileira com relação DCF, saber também com que idade vemos um aumento das alterações comportamentais, quais alterações são mais comuns, se temos correlação com sexo, idade, moradia, se tem ascesso a rua, se é catrados ou inteiro. Neste caso 129 gatos participaram da pesquisa sendo agrupados em 3 grandes grupos os animais com idades entre 7 a 11 anos, entre 11 a 14 anos e acima de 15 anos. E esses grupos ainda foram divididos em animais sem alteração sugestiva de DCF com 21,7% dos felinos de todas as idades, animais com 1 a 3 alterações compatíveis com DCF sendo 31% dos felinos, animais com 3 a 6 alterações compatíveis com DCF com 34,9% dos gatos e animais com mais de 7 alterações compatíveis com DCF sendo 12,4% dos animais. Onde temos como sinais mais frequentes dormir muito durante o dia, briga com outros animais, triste quando sozinho, olha para o nada. Ficou bem evidente que quanto mais idoso for o felino maior a chance dele desenvolver da doença e desta ser mais grave. E que raça, sexo, moradia, se ele era castrado ou inteiro não tiveram relação com a DCF.