Efeitos da acupuntura na disfunção cognitiva canina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Herrera, Manoella Tuppan da Rocha Lima Pinheiro lattes
Orientador(a): Medeiros, Magda Alves de lattes
Banca de defesa: Medeiros, Magda Alves de lattes, Rodrigues, Alexandre dos Santos lattes, Silva, Marta Fernanda Albuquerque da
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14088
Resumo: A disfunção cognitiva canina (DCC) consiste na alteração de comportamento e aprendizado relacionados ao envelhecimento patológico. Os sinais da DCC que normalmente aparecem a partir dos 8 anos de idade, são: desorientação, decréscimo ou mudanças na interação socioambiental, alterações no ciclo de sono-vigília, prejuízo no treinamento higiênico e nas demais atividades rotineiras, assim como aumento da ansiedade. O aumento da expectativa de vida dos cães e consequentemente a maior incidência da doença, fez com que novos métodos de diagnóstico clínicos e laboratoriais, assim como alternativas de tratamento fossem buscados. A presente dissertação propõe a acupuntura como tratamento para a DCC, tendo seu efeito avaliado pelos escores obtidos em questionários diagnósticos e a dosagem das enzimas butirilcolinesterase (BChE), colinesterases (ChE) e catalase. Caninos com 8 ou mais anos de idade com sintomas compatíveis à DCC e oriundos do Estado do Rio de Janeiro foram avaliados clinicamente e seus tutores responderam a dois questionários diagnósticos. Estes animais foram submetidos à coleta de sangue para dosagem das enzimas BChE, ChE, catalase e receberam tratamento por acupuntura nos pontos Yintang, VG20, PC6, B23, E36 e R3, durante dez minutos, uma vez por semana, durante quatro semanas. Novas coletas de sangue e a reaplicação dos questionários foram realizadas ao final do tratamento. Na análise dos questionários foi verificada redução significativa dos sinais clínicos da doença (p=0,0001 no questionário 1 e p<0,0001 no questionário 2). No entanto, não houve alteração significativa na atividade das enzimas estudadas antes e após o tratamento. A melhora clínica dos animais tratados torna válido o uso da acupuntura no tratamento da DCC.