Dipterofauna associada às massas fecais de bovinos em Campos dos Goytacazes- RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Freitas, Aline Quintanilha de lattes
Orientador(a): Famadas, Kátia Maria lattes
Banca de defesa: Famadas, Kátia Maria lattes, Queiroz, Margareth Maria de Carvalho lattes, Mendonça, Paloma Martins lattes, Garcia, Gabriela de Azambuja lattes, Tassinari, Wagner de Souza lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9611
Resumo: A decomposição do esterco é de grande importância para a produtividade dos sistemas de produção de bovinos à pasto e para o controle de doenças parasitárias nos rebanhos. Este processo é, em grande parte, desenvolvido pela comunidade dípteros que habitam o esterco bovino. No Brasil, poucos estudos foram dedicados ao tema, embora o país tenha grandes perdas econômicas devido ao parasitismo por moscas que se desenvolvem no esterco bovino. Neste sentido, o principal objetivo deste estudo foi inventariar as principais espécies que compõem a dipterofauna de massas fecais bovinas, como esta comunidade se comporta ao longo das diferentes estações do ano, e como é influenciada por gradientes produtivos. Para tal, foram visitadas, a cada três meses aproximadamente, nove propriedades leiteiras de Campos dos Goytacazes, onde foram coletadas seis massas fecais bovinas. As massas fecais foram imediatamente levadas para o laboratório, onde, para a extração de pupas dos dípteros, utilizou-se o método de flotação. Após a emergência dos adultos, estes foram identificados. Foram coletados membros das famílias Sepsidae, Muscidae, Sphaeroceridae, Aulacigastridae, Stratiomyidae e Sarcophagidae. As espécies de maior relevância foram Archisepsis excavata, Gymnodia quadristigma, Archisepsis scabra, Musca domestica, Gymnodia normata, Coproica sp. e Cyrtoneuropsis pararescita. Em geral, houve maior emergência de dípteros no outono. A estrutura da comunidade de dípteros também se alterou ao longo de gradientes elaborados a partir de fatores produtivos.