Bioecologia de Haematobia irritans L. (Diptera: muscidae) no sertão da Paraíba e caracterização do controle químico de ectoparasiticidas em bovinos no Brasil.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: GORODICHT, Márcia Alves de Medeiros.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25504
Resumo: Esta tese inclui três artigos sobre a Haematobia irrtans. O primeiro capítulo objetivou conhecer a dinâmica populacional e determinar os níveis de infestação da H. irritans no semiárido paraibano, visando subsidiar programas de controle. Infestações da moscados- chifres ocorreram durante todo o período de estudo com infestações individuais máximas de 500 moscas nas vacas e 1.800 moscas no touro. Influenciados pela influência microclimática de grandes açudes, a mosca-dos-chifres apresentou comportamento bimodal, com picos populacionais anuais em outubro/novembro e março. No segundo capítulo foi estimada a frequência de animais suscetíveis e resistentes à H. irritans. A cada contagem, os animais foram classificados individualmente em “suscetíveis” (altas infestações) ou “resistentes” (baixas infestações), empregando-se duas metodologias. Sete (7 %) dos animais do rebanho foram classificados como "suscetíveis" e 27 % como "resistentes". No terceiro capítulo foi realizado um estudo para avaliar o panorama atual sobre o controle H. irritans e R. microplus em propriedades pecuárias no estado da Paraíba, PB e Rio Grande do Sul, RS. No Rio Grande do Sul, 48,4% das propriedades utilizava produtos comerciais que continha princípios ativos da classe dos organosfosforados e na Paraíba (60,0%) utilizavam piretróides para controle da mosca. O controle do carrapato era uma prática comum 94,4% das propriedades do Rio Grande do Sul e 47,2% na Paraíba, sendo empregadas até 7 classes inseticida diferentes para seu controle. Conclui-se que, o número de moscas encontradas sugere perdas econômicas importantes para a pecuária da região e sugere adoção de medidas controle de modo a evitar os picos de infestação e reduzir perdas econômicas. O controle da mosca-dos-chifres e carrapato-do-boi em propriedades da Paraíba e Rio Grande do Sul é realizado de forma indiscriminada e sem critérios técnicos. O cenário atual representa ameaça importante para o seguimento dos produtores na pecuária no país.