Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Cardoso, Vinicius Miranda
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Orientador(a): |
Santos, Beatriz Catão Cruz
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Banca de defesa: |
Gonçalves, Margareth de Almeida,
Hermann, Jacqueline |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13979
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Resumo: |
O objetivo desta dissertação de mestrado é identificar, analisar e explicar os fundamentos do culto a São Sebastião como santo patrono citadino do Rio de Janeiro tal como a Companhia de Jesus o concebeu, utilizou e deu a ler, entre a segunda metade do século XVI e a primeira do século XVII. A veneração e o simbolismo do santo ganharam uma forma inaciana com a atualização, adequação e ritualização de suas representações concernentes à fundação e à proteção perene da urbe de Estácio de Sá. Com base na correspondência da ordem de Santo Inácio, na narrativa de uma visitação jesuítica e em certos “autos” ou “poesias” atribuídos a José de Anchieta, procurar-se-á demonstrar como os padres da Companhia se fizeram promotores da declarada proteção do patrono flechado, representado como emblema perpétuo da cidade. Inserindo-se na perspectiva retórico-político-teológica que embasava a atuação dos padres e irmãos da Companhia na América portuguesa, a lembrança do santo foi registrada, formalizada e cultivada na cidade através de escritos e ritos que se destinavam ao heterogêneo auditório citadino, propondo aos diferentes habitantes uma relação de clientela (patrocinium) com o santo protetor. O discurso propagado pelos jesuítas acerca do patrocínio de São Sebastião ao Rio de janeiro se baseava fundamentalmente na relação de identidade que ligava o santo à cidade desde a fundação, especialmente no que diz respeito ao nome da urbe e à memória de casos milagrosos que revelariam o zelo e a proteção do padroeiro à campanha de conquista da Guanabara, ante franceses e índios Tamoio (1565-1567). |