A assimilação das obras de Plutarco na educação jesuíta dos séculos XVI e XVII: a virtude como fundamento da convivência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Santos, Vladimir Gonçalves dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-08022022-105620/
Resumo: O Humanismo encontrou nos autores clássicos uma expressão vívida dos temas éticos, seja sob o nome de moral, seja de virtude. A Ética de Aristóteles, os diálogos platônicos, as obras de Cícero, Sêneca, Demóstenes, Quintiliano, e tantos outros, redescobertos ou comentados novamente nesse período, formaram como que o ambiente de fundo para o estudo das virtudes do homem. Mais do que uma fundamentação metafísica, o Humanismo buscava bases antropológicas para a convivência humana, que explicassem as diversas culturas e civilizações, a humanidade comum a todos os homens em diferentes lugares e tempos. Em Plutarco, os Jesuítas herdeiros do Humanismo - encontraram nas Vidas Paralelas obra relativamente simples, em que se conta a vida de personagens históricos, humanos em contraste com os cavaleiros e santos das histórias e hagiografias medievais , com defeitos e virtudes, e que serve, portanto, para educar o homem do novo tempo. Neste trabalho, trataremos da assimilação das obras de Plutarco de Queroneia ao contexto da educação católica dos colégios Jesuítas e de como a sua noção de virtus dialoga com aquela apresentada pelos membros da Companhia de Jesus.