Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Silva, Michel Carvalho Soares da
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Orientador(a): |
Carvalho, Eliska Altmann de
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Banca de defesa: |
Benítez, María Elvira Díaz
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Guedes, Moema de Castro
,
Ribeiro, Ana Paula Alves
,
Rinaldi, Alessandra de Andrade
,
Freire, Mariana Baltar |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15765
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Resumo: |
A presente dissertação tem como objetivo tratar das representações e repercussões de personagens homossexuais protagonistas no cinema brasileiro durante a década de 2000. Para o escopo do trabalho, analiso dois filmes realizados no período: A Festa da Menina Morta (2008), dirigido por Matheus Nachtergaele e Do Começo ao Fim (2009), de Aluizio Abranches. Ambas as obras possuem como elemento central de suas narrativas práticas homoafetivas entre parentes consanguíneos. Sustento que em tais películas, o tabu do incesto, prática considerada abjeta, social e moralmente condenável, é tratado num esforço contínuo em torná-lo palatável ao espectador - seja na extrema beleza dos atores, na estética fílmica clean e asséptica, na inexistência de conflitos entre o casal e demais membros da família; seja nas interfaces entre sexualidade/religiosidade, santidade/luto/expurgação, recursos estilísticos contemplativos e experimentais; demonstrando, assim, uma “cosmética” do incesto. Por meio de dados coletados em entrevistas, análise fílmica e críticas cinematográficas veiculadas no jornal “O Globo”, sobreponho beleza e abjeção, o grotesco e o sublime, para versar acerca das imbricações entre antropologia e cinema, homossexualidade e incesto, natureza e cultura. |