Perfil da pecuária leiteira e aspectos epidemiológicos do complexo tristeza parasitária bovina na mesorregião sul Espírito-santense, ES

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Franque, Marcos Pinheiro
Orientador(a): Massard, Carlos Luiz lattes
Banca de defesa: Fonseca, Advaldo Henrique da, Souza, José Carlos Pereira, Salcedo, Joaquim Hernan Patarroyo, Leite, Romário Cerqueira
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9724
Resumo: Este trabalho descreve o perfil de propriedades leiteiras e dos produtores, bem como a situação epidemiológica do rebanho da mesorregião sul Espírito-santense em relação à Babesia bovis, Babesia bigemina e Anaplasma marginale, com base em um estudo sorológico. Proprietários ou administradores de 38 estabelecimentos produtores foram entrevistados com uso de um questionário semi-estruturado e os dados analisados através de estatística descritiva. Em 97% das propriedades visitadas, o rebanho leiteiro era formado por animais com diferentes graus de sangue girolando. Dentre os produtores, 61% se dedicavam exclusivamente a produção leiteira e 34% também se dedicavam à cafeicultura. O sistema de criação extensiva foi utilizado em 61% das propriedades. Foi observado que o gerenciamento, em 89% e 11% dos casos era realizado pelos proprietários e administradores, respectivamente. O estudo sorológico foi realizado utilizando o método de ELISA indireto a partir de 756 amostras de soro bovino, dos quais 380 de vacas em lactação e 376 de bovinos jovens em fase de aleitamento. Para vacas em lactação, a mesorregião foi classificada em situação de estabilidade para B. bovis (98,4%), B. bigemina (96,7%) e A. marginale (96,6%). Em relação aos bovinos jovens foi observada prevalência de 75,5% para Babesia bovis, 78,5% para B. bigemina e 69,2% para A. marginale. Os resultados demonstraram que, em geral, as propriedades possuem potencial para aumentar sua produção e produtividade, mas os produtores precisam se adequar ao competitivo sistema de produção de leite, principalmente no aspecto gerencial. Na mesorregião sul Espírito-santense o risco de ocorrência de surtos das doenças do Complexo Tristeza Parasitária Bovina é baixo para os animais adultos. Contudo, medidas preventivas devem ser adotadas para os bezerros, principalmente para aqueles com menos de três meses de idade.