Avaliação de parâmetros cardiovasculares em cães da Policia Militar do Estado do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Lima, Alex Moreira de lattes
Orientador(a): Figueiredo, Marcelo Abidu
Banca de defesa: Figueiredo, Marcelo Abidu, Ferreira, Felipp da Silveira, Paiva, Jonimar Pereira
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14214
Resumo: No Rio de Janeiro, o Exército a Policia Militar e a Guarda Municipal utilizam cães para a rotina de patrulhamento e detecção através do farejamento de drogas, armas, pessoas e explosivos. As raças mais utilizadas são Pastor Alemão, Labrador Retriever, Pastor Belga de Malinois, Pastor Holandês e Dobermann. Embora esses animais cumpram um protocolo de atividades físicas diárias, não é incluída na rotina do canil uma avaliação cardiovascular e hematológica preventiva. Sendo assim se viu necessário a realização de exames complementares, tais como, eletrocardiograma, ecocardiograma e perfil hematológico. Foram utilizados 44 cães adultos, sendo 13 da raça Labrador Retriever, 12 da raça Pastor Belga de Malinois, 10 animais de raça Pastor Alemão, oito da raça Dobermann e cinco da raça Pastor Holandês, clinicamente saudáveis oriundos do Batalhão de Ações com Cães da Policia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Os animais foram submetidos à avaliações ecocardiográficas, eletrocardiográfica computadorizada e hematológicas. Para todas as variáveis ecocardiográficas e eletrocardiográficas foi feita correlação com o peso corporal. Dentre as cinco raças avaliadas no presente estudo, apenas os cães de raça Labrador apresentaram correlação entre a duração do intervalo QT e o peso. Já os cães de raça Pastor Alemão essa correlação se mostrou positiva entre peso e amplitude de onda P, enquanto que para cães da raça Pastor Holandês a correlação foi observada para peso e duração de onda P. As demais variáveis eletrocardiográficas não apresentaram correlação com o peso corpóreo. Dentre as variáveis ecocardiográficas foi observada correlação positiva entre peso e diâmetro da artéria aorta para cães da raça Dobermann, correlação positiva entre peso e diâmetro do átrio esquerdo para Pastor Belga de Malinois, correlação positiva entre peso e o diâmetro interno do ventrículo direito na diástole para Pastor Alemão e ainda correlação positiva entre o peso e o diâmetro interno do ventrículo esquerdo na diástole para cães Pastor Alemão e Pastor Holandês. Os parâmetros hematológicos e bioquímicos dos animais examinados estão dentro dos valores de referencia. Não foi observada a presença de rickettsioses e filarídeos nas amostras de sangue dos animais. As avaliações eletrocardiográficas e ecocardiográficas de cães utilizados para trabalho pouco se diferem dos padrões estabelecidos em literatura para cães de médio a grande porte.