Governança corporativa no terceiro setor: diagnóstico de uma fundação privada sem fins lucrativos, da área da saúde, da cidade de Ribeirão Preto/SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Carvalho, Willian Cle
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17157/tde-09092021-085338/
Resumo: As ferramentas de gestão e controle financeiro público e privado passaram a ser cada vez mais evidenciadas nos últimos 10 anos. E em meio a diversas descobertas de corrupção, observa-se uma movimentação constante de empresas privadas, desenvolvendo e implantando mecanismos internos, buscando a mitigação das possibilidades de falhas na gestão, seja através do aumento estratégico de controle ou mesmo na preservação dos interesses de todas as partes envolvidas (DOUMA, 2013). Dentre esses mecanismos, a Governança Corporativa (GC), amplamente discutida, pode ser definida como uma ferramenta de proteção dos interesses dos acionistas frente às ações e decisões dos gestores. Tal divergência de interesses também é conhecida, no setor privado, como conflitos de agência (JENSEN; WILLIAM, 2018). Neste contexto, encontram-se também fundações de direito privado, sem fins lucrativos, dotadas de políticas internas específicas, da qual o principal objetivo se dá pelo fomento ao apoio no desenvolvimento do ensino, pesquisa e crescimento institucional tanto no âmbito científico-tecnológico. Assim sendo, a presente pesquisa buscou realizar o diagnóstico da estrutura gerencial de uma Fundação Privada sem Fins Lucrativos da cidade de Ribeirão Preto, que presta serviços à saúde, com vistas às possibilidades de implantação do referido sistema, comparando com as boas práticas de GC publicadas pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). Para tanto, foi realizado o aprofundamento teórico da matéria e análise dos documentos que a fundação disponibiliza a sociedade. Após a análise comparativa, constatou-se que a fundação possui ainda algumas deficiências com relação à transparência das informações, porém que para a implantação das boas práticas de GC não seriam necessárias alterações em sua estrutura gerencial, mas sim mudanças culturais.