Quando a questão racial se torna conversa com uma turma de educação infantil
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
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Departamento: |
Instituto de Educação
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Espanhol: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13167 |
Resumo: | É com muito gosto que a presente pesquisa tem como objetivo convidar o leitor a pensar como estão sendo dadas as interações entre crianças da Educação Infantil numa escola da baixada fluminense, tendo como plano de fundo o desenvolvimento de práticas antirracistas orientadas pela Lei Federal nº 10639/03. Trabalhando assumidamente o diálogo com uma perspectiva sociocultural, este estudo parte ainda da metodologia do “encontro” com nossos sujeitos, discorrendo sobre o que aconteceu quando a questão racial se tornou conversa na sala de aula trazendo consigo a questão de qual é o impacto do que é ser criança e ser negra, na relação: Eu e o Outro. Dialogando com intelectuais pós-coloniais importantes, principalmente, Bhabha (1998) e Fanon (2008) é abordada a questão da diferença. A especificidade do se fazer pesquisa com crianças orienta-se pelos estudos de Kramer (2007), Motta e Frangella (2013) e Spivak (2010). Diante a necessidade de transitar entre o cronotopo da sala de aula, admite-se a especial inspiração em pesquisas bakhtinianas no que se refere ao conceito de exotopia e relevância da tríplice articulação entre ética, estética e vida. A certeza da incompletude deste trabalho traz o desejo por seu aprofundamento e extensão em muitos outros textos acadêmicos que esperançosamente possam contribuir, de alguma maneira, a um país mais tolerante a toda pluralidade que o compõe |