Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Rigueira, Guilherme Henrique Mariano
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Orientador(a): |
Silva, Vinícius Siqueira Gazal e
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Banca de defesa: |
Silva, Vinícius Siqueira Gazal e,
Resende, André Luis Santos,
Moscatelli, Maria Lúcia França Teixeira |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Fitossanidade e Biotecnologia Aplicada
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Departamento: |
Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13564
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Resumo: |
Com a expansão urbana desenfreada provocando distúrbios ambientais onde por vezes erra-dicam algumas espécies de térmitas em um local, favorecendo o aumento de outra, acabando por se tornarem pragas, devido ao seu deslocamento para próximo do meio urbano, gerando danos econômicos em edificações ao realizar a busca por alimento. Dentre diversas espécies de térmitas, os arborícolas têm se destacado quanto a sua presença fora do seu habitat natural, sendo duas as mais comuns, Nasutitermes corniger (Motschulsky, 1855) e Microcerotermes strunckii (Sörensen, 1884), onde o último se comporta como praga oportunista. Para identifi-carmos a presença e a preferência alimentar dele em meio natural foi feito levantamento no Jardim Botânico da UFRRJ, Seropédica – RJ, para estabelecer se M. strunckii se comporta como praga arborícola, que foi tratado no capótulo I. Além disso, determinou-se a composi-ção populacional e a distribuição dos indivíduos estéreis nos ninhos de M. strunckii no capi-tulo II. Foram avaliadas 483 árvores de 27 famílias e 101 espécies botânicas, onde observou-se a presença de M. strunckii e N. jaraguae, distribuídos de forma similar, respectivamente, 57% e 43% de árvores infestadas. A espécie arbórea mais atacada foi Mangifera indica (mangueira) (n=20), exclusivamente explorada pelo M. strunckii99. Entretanto, N. jara-guae demonstrou preferência às espécies nativas (n=41), onde atacou apenas três espécies Sabal palmeto (palmeto), Syzygium cumini (jamelão) e Citrus reticalate (tangerina), de for-ma similar. Contudo, ambos não apresentam preferência de forrageamento entre as espé-cies arbóreas nativas do Jardim Botânico da UFRRJ. A partir da constatação da grande pre-sença do térmita arborícola M. strunckii, aliados a falta de conheciemento do mesmo, reali-zou-se a coleta de cinco ninhos (n=5) para estimar a composição populacional dos indivíduos estéreis da colônia. Foram coletados, também, ninhos presentes no bairro Ecologia, situado próximo ao campus. Para contagem, os ninhos foram seccionados em 3 partes iguais na hori-zontal, classicados como topo, meio e base. Os resultados obtidos, através de condições de laboratório, nos permitiram concluir que de maneira geral, os ninhos de M. strucnkii são compostos pelas castas estéreis dos soldados, operárias e por imaturos nos estágios de larva e ninfa. Também constatou-se predominância da casta de operários comparada as outras. Sol-dados, ninfas e larvas possuíram a mesma densidade de indivíduos. A densidade de soldados é maior no meio, enquanto a de operárias se mostrou homogênea. A distribuição de larvas e ninfas se apresentou decrescente da base ao topo. A distribuição dos térmitas, em geral, é mais concentrada na base do que no topo da colônia |