Métodos de diagnóstico de endometrite equina e aplicação da auto-hemoterapia como tratamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Ruy, Renata Alpuin lattes
Orientador(a): Jacob, Julio Cesar Ferraz lattes
Banca de defesa: Jesus, Vera Lúcia Teixeira de, Brandão, Felipe Zandonadi
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14101
Resumo: Este estudo teve como objetivo avaliar e comparar os métodos de diagnósticos, cultura bacteriológica por swab/pinça, flush não centrifugado e flush centrifugado e a citologia uterina por pinça/escova e flush uterino antes e após os tratamentos (auto-hemoterapia e antibióticoterapia). Antes dos tratamentos o crescimento bacteriano pelas técnicas swab/pinça, flush não centrifugado e flush centrifugado foram de 100%, 76,4% e 94,1%, respectivamente (H=0.91; p=0.63). A frequência total das bactérias foram Escherichia coli com 28%, Corynebacterium spp e Serratia marcescens 14%, Alcaligenes faecalis 10%, Proteus mirabilis 8%, Klebsiela pneumoniae, Streptococcus spp e Bordetella spp 6% e com 2% Moraxella spp, Citrobacter freudi, Klebsiella oxytoca e Enterobacter sakazaki. Quanto ao tipo de bactéria, sete foram observadas para a pinça e flush não centrifugado e 10 para o flush centrifugado, (H=0.56; p=0.75). No pós tratamento o grupo controle apresentou 100% de crescimento bacteriano nos três métodos de cultura. Pela auto-hemoterapia, os métodos swab/pinça, flush sem centrifugar e flush centrifugado apresentou crescimento bacteriano de 100, 80 e 80 % respectivamente (H=0,86; p=0,64). O grupo da antibióticoterapia, pelos métodos de swab/pinça, flush não centrifugado e flush centrifugado apresentou crescimento bacteriano de 66,66% 50% e 100 % respectivamente (H=0,86; p=0,64). Os três grupos de tratamentos, não apresentaram diferenças significativas (H=0.86; p=0.64) no período pós tratamento, dentro das técnicas empregadas. A frequência das bactérias pós tratamento foram, Corynebacterium spp e Klebsiela penumoniae 22,85% Serratia marcescens e Alcaligenes faecalis 14,28%, Bordetella spp 11,43%, Moraxella spp 8,57% e Escherichia coli 5,72%. Pela citologia uterina utilizando a pinça/escova, 100% das éguas avaliadas apresentaram aumento do número de neutrófilos e pelo flush uterino centrifugado 52,94%. A média de neutrófilos foi maior para o flush uterino centrifugado (5.6±1.6) comparado a citologia com pinça/escova (3.95±0.3), porém não apresentaram diferenças significativas (U=88.5; p=0.23). O hemograma realizado avaliou os parâmetros de leucometria global, leucometria específica (neutrófilos), hematócrito e fibrinogênio, através de exames seriados (T0, T6, T24 e T final) e não apresentaram diferenças.